sexta-feira, 5 de março de 2010

FEIRA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE

III Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos

Evento será em Macaé (RJ) e terá como tema “Consumo Consciente por uma Economia Sustentável”

   Promovida desde 2008 pela revista Visão Socioambiental (visaosocioambiental.com.br) e parceiros para disseminar conceitos e estimular ações de Responsabilidade Social e Sustentabilidade nos municípios da área de influência da Bacia de Campos, região que tem como principal atividade econômica a exploração de petróleo - fonte energética não renovável -, a Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos (feirarsebaciadecampos.com.br) será realizada este ano nos dias 19, 20 e 21 de maio, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro), das 14h às 21h.

    Como aconteceu nas duas versões anteriores, a III Feira de RSE Bacia de Campos – cujo tema central é “Consumo Consciente por uma Economia Sustentável - terá a participação de empresas, organizações não governamentais, gestores públicos, universidades, profissionais liberais, estudantes, instituições de classe, entidades socioambientais, entre outros.

   No evento estão incluídos stands, Fórum com palestras, painéis e mesa-redonda, Rodada de Negócios Sustentáveis, Sala de Projeção de Filmes e Vídeos ambientais, apresentações artísticas e culturais com talentos da terra e artistas já consagrados etc. A entrada é inteiramente gratuita, inclusive para o Fórum, bastando o interessado se credenciar pela internet ou no l ocal.

   A III Feira de RSE Bacia de Campos contará com a participação de nomes consagrados na área de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade, tais como a economista Amyra El Khalili, o também economista e ambientalista Sérgio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana do Rio de Janeiro e professor de economia brasileira na PUC-Rio, a jornalista Amélia Gonzalez, editora do caderno Razão Social de O Globo, Higino Aquino, presidente do Instituto Brasileiro de Florestas, entre outros convidados, além de representantes de organizações não governamentais e de grandes empresas e entidades que lideram o movimento em prol da sustentabilidade no Brasil e no exterior.

   De acordo com o jornalista Martinho Santafé, diretor da Revista Visão Socioambiental, as duas Feiras anteriores mostraram ser o e vento uma excelente oportunidade para a troca de conhecimentos e experiências, possibilitando, inclusive, o surgimento de parcerias e de ações pela sustentabilidade regional envolvendo atores diversos, como prefeituras, entidades empresariais, sindicatos, universidades, ONG´s e Agendas 21 locais. “O grande objetivo da Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos é sensibilizar pessoas a participarem ativamente da construção de um mundo mais sustentável”, diz o jornalista.

Evento: III Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos

Período: 19, 20 e 21 de maio de 2010

Horário: 14h às 21h

Objetivo: Apresentação de projetos e ações nas áreas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, disseminando, através de palestras, oficinas do conhecimento, painéis, mesas-redondas e debates, conceitos e ações de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, direcionados para o desenvolvimento regional sustentável.

Realização: Revista Visão Socioambiental e parceiros.

Tema: “Consumo Consciente por uma Economia Sustentável”.

Target: Empresários, gestores públicos, educadores, profissionais que atuam nas áreas de Responsabilidade Social Corpora tiva, Meio Ambiente e Recursos Humanos, organizações não governamentais, universitários e integrantes das demais instituições representativas da sociedade organizada.

Programação: Fórum de palestras e debates, Rodada de Negócios Sustentáveis, Feira de Exposições, Oficinas de Conhecimento, Projeção de Vídeos e Filmes sobre Sustentabilidade e Apresentações Artísticas e Culturais de ONGS, talentos da terra e artistas consagrados.

Local: Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro)

Área com 19 mil m² / Pavilhão Especial com 10 mil m²

&nbs p; 10 salas de convenções com capacidade para 100 pessoas cada, reversíveis.

Praça de alimentação / Restaurante

Estacionamento para 1.500 carros

Rodovia Amaral Peixoto, Km 170 - Barreto – Macaé/RJ

www.feirabaciadecampos.com.br

Apoio: Planeta Voluntários

Entrada gratuita, mediante credenciamento, incluindo a participação no Fórum de Palestras. (Agência de Notícias do Terceiro Setor)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

USINA DE BELO MONTE E O DESCASO AMBIENTAL



Belo Monte: ''Condicionantes não consertam o erro básico que é o erro de engenharia''.

 Entrevista especial com Oswaldo Sevá “Minc foi até muito eficiente na sua nova missão, porque ele recebeu o maior estudo de impacto que já foi produzido sobre uma das obras mais complicadas do mundo inteiro, num lugar maravilhoso, e foi capaz de realizar as audiências públicas às pressas e de concordar que essas reuniões tivessem a presença de centenas de policiais. E depois de dois ou três meses corridos, ele finalmente concedeu a licença. Um verdadeiro recorde”. A avaliação é do engenheiro Oswaldo Sevá que concedeu à IHU On-Line, por telefone, a entrevista a seguir. Sevá analisou o licenciamento prévio de Belo Monte, avaliando o perfil do diretor do IBAMA e do atual Ministro do Meio Ambiente e refletindo sobre as condicionantes colocadas para o início das obras.







Oswaldo Sevá é graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Universidade de São Paulo. Fez mestrado em Engenharia de produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, e doutorado na Université de Paris I. Em 1988, a Universidade Estadual de Campinas, onde é professor atualmente, concedeu-lhe o título de Livre-docência.

 
Confira a entrevista.

 
IHU On-Line – A licença prévia (LP) concedida pelo IBAMA para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte surpreendeu o senhor ou já era algo aguardado?

 
Oswaldo Sevá – O processo já estava se arrastando há muitos anos, a parte ambiental é que foi muito rápida. Na realidade, o estudo de impacto ambiental foi entregue meio às pressas pelo IBAMA em maio, e ainda não estava completo. Do final de maio até o início de fevereiro, a licença foi concebida com um intervalo de seis ou sete meses, o que é completamente inadequado. Mesmo que todo o histórico do processo já fosse conhecido, é algo de muitos anos com toda a preparação feita com detalhamentos. Dentro do IBAMA, o processo ocorreu por pouco mais de seis meses, o que é muito pouco tempo. Não me surpreendeu, mas não esperava que eles pudessem atropelar e conceder uma licença em um prazo tão curto de análise. Tudo isso sabendo que o IBAMA tem deficiências de pessoal, e tiveram momentos em que havia apenas seis ou sete técnicos encarregados de fazer a leitura e a análise. Realmente é lamentável, porque o governo fica difundindo a notícia pela mídia de que seria a terceira maior hidrelétrica do mundo, integralmente brasileira. O governo só serve para fazer propaganda.


 
IHU On-Line – Como o senhor avalia a lista das 40 condicionantes?

Oswaldo Sevá – Houve uma pressa muito grande para o IBAMA conceder essa licença num prazo de seis meses. Naturalmente, tudo decorre desse atropelo. Quarenta condicionantes, aparentemente, podem parecer um exagero. Se considerarmos que cada uma delas é um verbete, um parágrafo de quatro a oito linhas, os anexos da licença ocupam oito páginas, então, poderia-se dizer, à primeira vista, que é muita coisa. Quem não conhece a prática dos órgãos ambientais pode ficar impressionado, mas o que interessa é o conjunto. Não sei se quarenta é muito ou pouco e não saberia avaliar em função da quantidade, mas temos que ver o teor delas.

 
Se vamos ao corpo da licença, na parte principal, ali diz que o Xingu terá uma vazão de água residual. Deixaram escapar esse adjetivo “residual”, que diz tratar-se de um resíduo, da pouca água que irá sobrar, já que o principal será desviado por cima da terra firme na parte da mata grande, onde tem as fazendas, para poder turbinar, lá do outro lado, depois que o rio completou a volta. Nas quarenta condicionantes, esse assunto não é tratado, a não ser uma menção muito breve de que o hidrograma da parte seca tem que ser acompanhado, mas, na realidade, eles estão assumindo isso como um fato consumado de que o trecho de mais de 100 quilômetros do rio, um trecho maravilhoso, será adulterado. Uma parte dele será alagada até a barragem que será construída, tudo ficará de baixo d’água, e a parte até completar a volta e água ser restituída, vai ficando seca.

 
IHU On-Line – O que há de consistente e irreal?

 
Oswaldo Sevá – Não seria obrigatório fazer a barragem naquele ponto e fazer a água ser desviada com toda essa extensão de rio seco. Também não é obrigatório que aquele volume de água fosse desviado. O condicionante não conserta o erro básico que é o erro de engenharia. Claro que, para eles que estão interessados na maior potência e volume de água possível, a obra é uma maravilha. Porém, esta é uma das maiores mentiras que a sociedade brasileira já enfrentou ao longo da sua história. Criaram, há vinte anos, uma concepção que foi ligeiramente modificada, para diminuir um pouco a área alagada, mas que nunca foi alterada radicalmente. Considera-se normal desviar um volume imenso de água do rio para poder turbinar lá embaixo. Poderia haver até 400 condicionantes que este problema não seria resolvido.

 
Com relação aos condicionantes, também tem coisas que são incompreensíveis. Por exemplo, a licença não é concedida para todas as medidas que são necessárias para fazer a usina. A licença é concedida apenas para os quatro canteiros principais de obras, para algumas linhas elétricas de alta voltagem que alimentam esses canteiros, para duas linhas de transmissão que irão ligar-se às duas estações já existentes da Eletronorte, para as jazidas onde será retirada a rocha e areia, para algumas rodovias de serviço pesado, para a passagem de caminhões etc, que ligarão os canteiros de obra até a rodovia transamazônica. O que chama atenção é que existe uma série de outras providências e de outros pontos de obras que não foram licenciados. O IBAMA abre mão de licenciar o alojamento dos trabalhadores, e, dentro dele, todos os sistemas de água, esgoto, drenagem da água pluvial e aterros de lixo. O IBAMA abre mão de licenciar os remanejamentos de várias estradas que terão água ou obras sobre elas. Abre mão de licenciar portos que são necessários para obra, e inclusive um porto de grande dimensão que ficará no Rio Xingu, no município de Vitória do Xingu, e que apresentará um movimento enorme de embarcações em todo o trecho do Xingu até a boca do Amazonas, e aumentará o tráfego fluvial ao sul da Ilha de Marajó, a passagem que liga Belém a toda bacia do Amazonas e que é estreita. Nada disso é tratado na licença. Eles deixam para que isso seja licenciado por órgãos municipais e estaduais. O que é um absurdo, pois esses órgãos, em Altamira, nem existem, e o órgão ambiental do Pará, na situação de hoje, o que for apresentado, eles licenciam, já que estão atendendo somente o interesse dos políticos.

HU On-Line – E o que mais chama a sua atenção em relação a toda essa sucessão de problemas que levam à hidrelétrica de Belo Monte?
 
Oswaldo Sevá – O que chama a atenção é essa covardia de receber um pedido de licença de algo enorme e muito complexo, sendo a obra mais complicada do país e que ocupa a maior área que já se teve notícia no Brasil, muito mais complicada que Itaipu, embora tenha uma potência elétrica menor, e abrirem mão de tantas coisas. Para mim, esses seriam os pontos de contradição maior. Existem outros que devem ser mencionados também. Um deles que não é resolvido nas condicionantes, e nem se pretende resolver, é a questão das pessoas. A licença chega ao absurdo de, desses quarenta condicionantes, meia dúzia tratarem dos quelônios e das tartarugas, que são importantes, e não tem nenhum item dedicado especialmente às vinte mil pessoas que serão desalojadas. A grande maioria é moradora da cidade de Altamira, que vivem nos bairros mais baixos, outros são da beira do rio e dos igarapés. Isso sem falar que eles não reconhecem os outros todos não serão atingidos.
 
Não existe nenhuma cláusula condicionante, dentro da licença, que diz que esse pessoal terá de ser reassentado ou que terão de ser construídos bairros e vilas. Isso significa que tudo será improvisado, que eles irão para aqueles grandes fazendeiros que têm títulos de propriedade, e irão oferecer indenizações em dinheiro vivo ou cartas de crédito, para, por exemplo, assentados do INCRA que estão há 30 anos, que receberam lotes da reforma agrária, vão dizer que eles que se virem. Ocorrerá um crime social com a expulsão dessas pessoas das áreas rurais e com o não oferecimento na licença de uma alternativa clara de que elas vão voltar a residir na mesma região em condições apropriadas. Isso, para mim, é o pior.
 
IHU On-Line – O senhor tem feito duras críticas ao ministro Carlos Minc e ao presidente do IBAMA. O senhor considera que eles estão a serviço dos interesses das grandes empresas interessadas no empreendimento?

 
Oswaldo Sevá – Sem dúvida. Eu não conheço a biografia de cada um deles, mas já tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o atual diretor do IBAMA lá em Minas Gerais, há quase 20 anos, numa ocasião que estava sendo realizado um seminário sobre programas ambientais numa cidade que é extremamente poluída, onde fica a sede de uma siderúrgica. E ele foi participar desse evento, fazendo uma preleção destinada praticamente a estudantes de primeiro grau sobre o funcionamento dos rios, lençol freático, barrancos etc. Uma coisa exageradamente didática. Ele fez isso de forma proposital justamente para não abordar a situação real da poluição do rio que passava naquela cidade e que estava sendo objeto de descarga de milhares de toneladas por dia de afluentes perigosíssimos. E, nessa ocasião, ele foi como representante de um órgão ambiental de Minas Gerais.
 
O Ministro Carlos Minc eu também já tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Os últimos anos de atuação dele no Rio de Janeiro como Secretário Estadual do Meio Ambiente comprovam que ele está a serviço desses grandes interesses, porque ele foi capaz de aprovar dois grandes empreendimentos nas imediações da região metropolitana do Rio de Janeiro que vão fazer com que, no futuro, o estado esteja cercado, pelo lado leste, por um dos maiores complexos petroquímicos do mundo, que está em construção, e do lado oeste por uma das maiores siderúrgicas do mundo que está quase pronta e vai começar a funcionar no ano que vem. A petroquímica, durante seu funcionamento, vai contaminar dois pequenos rios que são os únicos que chegam atualmente limpos no fundo da baía de Guanabara e vai comprometê-la de forma que ela nunca mais vai conseguir ser saneada.

 
IHU On-Line – E o que o senhor tem a dizer do Minc que substituiu Marina Silva?

Oswaldo Sevá – Esses são os antecedentes que conheço de uma pessoa que foi guindada ao Ministério do Meio Ambiente para substituir a ministra Marina Silva numa época em que ela estava sendo pressionada de todas as maneiras para conceder as licenças das grandes obras, para a indústria madeireira, para os interesses do agronegócio. Ela foi derrubada do cargo por esses interesses, e ele foi chamado para substituí-la. Naturalmente, quando ele aceitou, era de conhecimento de todos que ele foi chamado para liberar as coisas que estavam sendo analisadas. Minc foi até muito eficiente na sua nova missão, porque ele recebeu o maior estudo de impacto que já foi produzido sobre uma das obras mais complicadas do mundo inteiro, num lugar maravilhoso, e foi capaz de realizar as audiências públicas às pressas e de concordar que essas reuniões tivessem a presença de centenas de policiais. E depois de dois ou três meses corridos, ele finalmente concedeu a licença. Um verdadeiro recorde: pegou uma das maiores coisas que a engenharia já foi capaz de conceber e concedeu a licença em prazo absolutamente recorde. Uma pessoa que age dessa maneira só pode ser qualificada como um defensor dos interesses empresariais, e não dos interesses ambientais.

Se nós dermos como certo de que essa obra vai ser feita e que de fato ela vai funcionar, o que demora um bom tempo, algo como dez ou quinze anos, devemos pensar que nenhuma outra será aprovada. Porque seria uma espécie de compensação para a sociedade. Aprovar Belo Monte? Vão acrescentar mais 11 mil megawatts? Então não precisa de mais nenhuma. No entanto, o que estamos observando é um movimento completamente absurdo à primeira vista, onde, em todos os estados brasileiros, exceto Amazonas e Acre, está acontecendo a verdadeira corrida ao ouro das cachoeiras. Estamos vivendo uma época que vai ficar conhecida na história brasileira como um período muito triste, um período de caça às cachoeiras. O governo está abrindo as porteiras dos nossos rios e dizendo aos empresários que querem ganhar dinheiro nesse setor que está liberado: “podem apresentar seus projetos que eles serão aprovados”. Essas são conhecidas como as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Estão anunciando obras de hidrelétricas em quase todos os rios brasileiros e com o espírito praticamente da conquista militar. (Instituto Humanitas Unisinos)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

FERTILIZANTES NATURAIS

     As leguminosas táxi-branco e ingá, originárias da Amazônia, e a gliricídia, da América Central, são os novos achados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A ideia é transformar essas espécies em adubo verde, alternativa ecológica de melhoria de solos pobres. Segundo os estudos, essas leguminosas têm grande potencial para melhorar as características químicas e físicas do solo e recuperar áreas abandonadas. O táxi-branco é uma leguminosa arbórea que fixa nitrogênio e tem elevada produção de liteira, matéria orgânica formada restos vegetais rica em nutrientes. Já o ingá e a gliricídia são tolerantes a solos ácidos e produzem biomassa. A adubação verde proveniente de leguminosas tem importante papel no estabelecimento dos sistemas agroflorestais, no balanço dos nutrientes e na economia de recursos com a compra de adubos. É uma alternativa interessante para áreas de plantio em processo de degradação e para a agricultura familiar, por não exigir custos altos. ( Manuelzão - Ecodebate)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

RESTAURANTE LA GREPPIA

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL CIDADES

 
Foto: Curitiba - PR - Brasil - Divulgação


Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Inovação- Curitiba sedia Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

     Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará mais de 80 especialistas nacionais e internacionais para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades
 
     Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

      Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência coletiva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University; e o arquiteto Mitsuru Senda (Japão). A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.

    Representantes de mais de 50 cidades, de todos os continentes, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.

“A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentável. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. “A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação”, acrescenta.

    Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unido s) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: “O reflorescimento das cidades”, com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; “A reinvenção do governo a partir das cidades”, que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; “A governança do desenvolvimento nas cidades”, uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e “Cidade-rede e redes de cidades”, que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.

     Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, como a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030”, que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.

Inscrições – As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. (Agência Terceiro Setor)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

COMITÊ DE BACIA DO SÃO FRANCISCO

Comitê da bacia do São Francisco abre inscrições para eleição que vai renovar membros 

Há vagas para representantes da sociedade civil e de setores usuários. As inscrições podem ser feitas até 15 de abril
        Estão abertas as inscrições para a eleição que vai renovar os membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco (CBHSF). Várias reuniões de esclarecimentos em todas as bacias de rios afluentes estão sendo realizadas desde meados de janeiro e vão se estender até fevereiro.
      Os interessados em concorrer a uma vaga devem preencher o formulário de inscrição disponível no site do comitê (http://www.saofrancisco.cbh.gov.br/) ou da Agência Nacional de Águas (http://www.ana.gov.br) e enviá-lo para um dos endereços que constam do edital até o dia 15 de abril. 
      O comitê de bacia é o responsável pelo debate e deliberação sobre os usos das águas da bacia. Há vagas para usuários que captam água diretamente nos rios, para prefeituras municipais e organizações da sociedade civil que atuam na proteção dos recursos hídricos. Além dessas categorias, os governos dos Estados da bacia (Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe), do Distrito Federal e do Governo Federal também integram o Comitê. Mais informações podem ser obtidas no site.
    O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para leste, chegando ao Oceano Atlântico pela divisa entre Alagoas e Sergipe. Cerca de 16 milhões de pessoas vivem na região da bacia, em 504 municípios. 

Calendário do Processo Eleitoral

ETAPAS    PERÍODOS EM 2010      

Mobilização social    1º de janeiro a 15 de abril      
Inscrições    Até 15 de abril      
Divulgação da lista preliminar dos habilitados, dos inabilitados e de pendências    30 de abril      
Recursos ao processo    10 a 14 de maio      
Publicação da lista final dos habilitados    21 de maio      
Plenárias Eleitorais dos Poderes Públicos Municipais    24 a 28 de maio      
Plenárias Eleitorais dos Usuários e das Organizações Civis    31 de maio a 25 de junho      
Plenárias Eleitorais Indígenas e de Comunidades Tradicionais    1 a 18 de junho      
Plenária do CBHSF para posse dos membros e eleição da Diretoria    9 e 10 de agosto   
Mais informações:
Secretaria Executiva do Comitê
(082) 3221 8994
WWW.saofrancisco.cbh.gov.br

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BH ITINERANTE - CURSO EDUCAÇÃO AMBIENTAL



  XX BH ITINERANTE
CURSO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1º SEMESTRE DE 2010

CENTRO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SALA VERDE - SMMA

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE


O que é:

Curso de Educação Ambiental não formal, teórico e prático, que aborda temas socioambientais, tendo a cidade de Belo Horizonte como seu espaço de ensino / aprendizagem.

Objetivo:

Contribuir para a formação de Educadores Ambientais visando a promoção de ações educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões socioambientais.

Conteúdo Programático:

- Agenda 21;
- Ambiente urbano: água, solo, ar, flora e fauna;
- Conflitos ambientais urbanos;
- Desenvolvimento de oficinas e travessias;
- Leitura ambiental Urbana;
- Políticas públicas de meio ambiente;
- Interação do ser humano e a cidade.

Metodologia:

O curso desenvolve-se através da realização de Travessias Urbanas, Visitas Orientadas, Palestras, Relatos de Experiência e Grupos de Debates. Tem como proposta um trabalho final sendo a organização e realização de uma Travessia ou Oficina de Educação Ambiental.

Público:

Cidadãos a partir de 16 anos de idade.

Informações: (31) 3277 - 5199
  ( SMMA)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

FORUM SOCIAL MUNDIAL 2010


Avaliação sobre as conquistas e os limites do Fórum Social Mundial marca abertura do FSM Grande Porto Alegre


     Começou dia 25/1/2010, no Rio Grande do Sul, o Fórum Social Mundial 10 anos Grande Porto Alegre. Uma das principais atividades do evento é o Seminário Internacional 10 Anos Depois: Desafios e Propostas para um Outro Mundo Possível, que está sendo realizado na capital gaúcha. Intelectuais e representantes de movimentos sociais de todo o mundo estarão reunidos, até o dia 29 de janeiro, para uma grande reflexão sobre os dez anos do Fórum Social Mundial e as transformações políticas e sociais desse período.
   A proposta do seminário, no entanto, não é só olhar para trás. O debate deve resultar também na projeção de caminhos futuros para a construção de um outro mundo possível. As conclusões desse seminário serão discutidas em eventos descentralizados, que serão realizados em todo o mundo ao longo do ano, até o próximo Fórum Social Mundial, em Dacar (Senegal), em 2011.

    O primeiro dia do seminário avaliou as conquistas e os limites do Fórum Social Mundial, a partir de uma ótica plural, que contou com a participação de Lilian Celiberti, da Articulación Feminista Marcosur (Uruguai); Raffaella Bollini, da ARCI (Italia); Nandita Shah, da National Network of Autonomous Womens groups (India); Candido Grzyzibowski, do IBASE (Brasil); Francisco Whitaker, do CBJP (Brasil); João Antônio Felício da CUT (Brasil); João Pedro Stédile do MST (Brasil); Oded Grajew da Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania (Brasil); e Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul.
   Serão traçados diagnósticos da conjuntura atual sob quatro diferentes aspectos que se completam: ambiental, econômico, político e social. As discussões serão conduzidas paralelamente. Os diagnósticos servirão de base para os debates seguintes.
   Diariamente estará disponível no blog do seminário os resumos de todos os debates. O texto da discussão de hoje já está no ar. ( Fonte: FSM)

SANEAMENTO BÁSICO EM CONTAGEM/MG

   O bairro Colonial, em Contagem, recebeu autoridades municipais e representantes da Copasa na última quinta, dia 21. Na ocasião, a prefeita da cidade, Marília Campos, anunciou aos moradores que dentro de 15 dias a Copasa começará a implantar redes de esgoto em alguns locais que ainda não têm esse serviço. As obras atenderão os bairros Colonial, Praia, Santa Luzia, Chácaras Del Rey, Quintas Coloniais, Granja Vista Alegre e Jocum. Ao invés de ser lançado nos córregos, o esgoto desses sete bairros será encaminhado para a Estação de Tratamento do Onça, que inaugura, na próxima quarta, 27, o tratamento secundário. Além de colaborar para a melhoria da saúde da população, as intervenções são importantes para a preservação da Bacia de Vargem das Flores, um dos principais mananciais de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte. No próprio bairro Colonial existem várias nascentes a serem preservadas. (Fonte: Prefeitura Contagem )

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

TRANSMISSÃO FORUM SOCIAL MUNDIAL

 AO VIVO - TRANSMISSÃO DE ABERTURA DO  FORUM SOCIAL MUNDIAL 

 A partir das 10 horas do dia 25 a Rede ABRAÇO de Rádios Comunitárias transmitirá, diretamente da Usina do Gasômetro, a cerimônia de abertura do Fórum Social Mundial. Que contará com a participação de autoridades e de representantes da sociedade civil. As 11 horas ocorrerá a mesa de abertura, com a participação de Lilian Celiberti, Raffaela Bofini, Nandira Shah, Francisco Whitaker, João Antônio Felicio, João Pedro Stedile, Oded Grajew, Bernard Cassen e Olívio Dutra.
  Para ouvir: www.redeabraco.org

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE

CRIADO O PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, DESTINADO AOS EMPREENDIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

   O Conselho Municipal de Meio Ambiente em Belo Horizonte - COMAM - publicou deliberação normativa n. 66 de 29 de dezembro de 2009, que dispõe sobre a criação do Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental. A norma é destinada a empreendimentos públicos e privados localizados em Belo Horizonte, sendo a certificação facultada a todos os empreendimentos regularmente licenciados no município.
  Para se Cadastrar no Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental, o empreendedor deverá apresentar à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA a Declaração de Intenções, acompanhada de projeto preliminar. (Comam)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

EDITORIAL DE JANEIRO

O CAMINHO A SEGUIR



   Quantos argumentos pessoas e países poderão utilizar para manterem suas economias da degradação humana ? Assistimos a perpetuação infinda de um sistema que trama o fim de nossa espécie ? Os "ajustes de mercado" vão colocando as perdas de vidas humanas como um grande negócio. Nunca "catástrofes" deram tanto ibope. Enviados especiais das redes televisivas, patrocinadas em sua maioria por empresas que degradam e destroem o meio ambiente, dizem-se "consternados" com cenas do extermínio de vidas humanas. No entanto, estas mesmas emissoras vendem a sociedade da exclusão como ideal de realização. Enquanto vidas se perdem pela "aceitação" da opinião pública, a maioria da população que assiste a TV aberta no Brasil é refém de "realities shows" que imbecilizam centenas de milhões de brasileiros.
   Na Conferência Nacional de Comunicação, onde estivemos presentes, a Rede Globo que atinge as famílias de todo país não se fez presente. Acreditamos ser este mais um crime socioambiental. Pois as verbas públicas, dos impostos que todos pagamos, mantém esta instituição. Esta emissora manipula politicamente a população  há décadas com o conteúdo mercadológico alienante da ideologia do consumo infindo. Deu uma demonstração de que não precisa respeitar o povo brasileiro que lutou pela realização da Confecom, principalmente a sociedade civil e muito menos o governo.
   Países que se apresentaram como "reconstrutores" do Haiti. Tiverem esta oportunidade de reconstruirem os "Haitis" de todo mundo em Copenhague e lavaram as mãos, negando o direito à vida a bilhões de seres humanos. Sintomático são estes acontecimentos, após a falta de compromisso de governantes com a crise ambiental em Copenhague, o Haiti. E as redes televisivas insistem em se fazerem "neutras" diante a crise socioambiental que vivemos. O mito da tecnologia cai por terra. A natureza vem sendo implacável combatendo o capitalismo. Já que os humanos estão acovardados e mesquinhos em sua ilusão de consumo, ficamos com o "espetáculo da destruição". Isso dá audiência: a negação da vida humana vende, dá "mais vida" para poucos. Um mundo da "tecnologia digital excludente"  defende os mega capitais e não a maioria dos seres humanos.
   Dos tsunamis ao Haiti devastado onde está a sapiencia humana ? Paralelos sobre o Haiti e New Orleans são inevitáveis. Por que o Japão sobrevive a terremotos e aos "Haitis" só o caos ? Afinal a tecnologia existe ? Está a serviço de quem, de que pessoas e países ? E pasmem neste racismo socioambiental outras etnias também estão padecendo. Haja visto a Sra. Arns vitimada no Haiti. Enquanto a humanidade perpetuar o crime do racismo ambiental, não tenhamos dúvida: todos seres humanos continuarão empobrecidos ética e moralmente, sendo exterminados. Ou seja, o modelo de destruição étnico, econômico, político, socioambiental que destrói o planeta é capaz de evidenciar que se destroem todas etnias humanas. Principalmente nos não G8. Somos independentemente da cor da pele seres humanos e estamos nos destruindo sem qualquer pudor. Além de pessoas, países estão sendo destruídos. Tudo pela prioridade do sistema predatório de lucro a qualquer preço.
   Que autoridade nosso próprio país: Brasil possui para "sensibilizar-se" pelo Haiti se aqui nosso povo segue seu martírio de empobrecimento ? Um presidente sindicalista que mantém um salário mínimo com pouco mais de quinhentos reais enquanto pelo dados "subversivos" do Dieese deveria ser em dezembro de 2009 - R$ 1.995,91 -  deveria também no mínimo, dar o exemplo e criar sua família e sobreviver recebendo este valor em salário. Isto para uma família: homem, mulher e duas crianças. Qual salário o presidente recebe ? Deveria expor sua renda já que a de 70% do povo brasileiro é explícita, de zero a três salários mínimos ( três vezes pouco mais de quinhentos reais agora em janeiro). A argumentação seguinte já sabemos: e economia do país entraria em colapso com este salário do Dieese. O crime socioambiental reside em que este valor de salário mínimo vigente impede que a maioria da população viva com dignidade, com qualidade de vida. Sem contar o roubo de nossa consciência com o péssimo conteúdo das redes de tv aberta do país, da triste situação da qualidade da educação, saúde, transporte, habitação, alimentação, sobrevivência mesmo da maioria de nós brasileiros. Pelas riquezas naturais e humanas de nosso país, temos por direito de justiça ambiental de cuidarmos bem de cada um de nós brasileiros, de nossos filhos e famílias. Nossas famílias estão proibidas de subsistirem com dignidade. Marx em certo sentido tinha razão: não há família no capitalismo só a família burguesa. Estas fazem de tudo para  manterem-se no "poder". Não conseguem olhar-se no espelho do Brasil da exclusão. Um salário mínimo de empobrecimento e endividamento destes é um crime socioambiental. Uma fábrica de conflitos socioambientais. Já que o Estado representa o povo de uma nação, porque não o presidente e todo o poder judiciário, legislativo e executivo não dar o exemplo e "sobreviverem" com estes pouco mais de quinhentos reais ? O problema moral, ético e de crime socioambiental é que nossa Constituição vem sendo descumprida. Não só no que tange ao salário mínimo necessário, mas ao Artigo 225. Se é obrigação do governo garantir o direito que todos temos a um "meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida". Mas já anunciaram as "saídas". Vamos ser o país da copa, olimpíadas, pré-sal. Ok. Vamos aguardar como no século XVII as minas do ouro das Minas Gerais enriquecerem não apenas os mineiros mas o povo brasileiro. Onde está este ouro ?  Falem do crime socioambiental da destruição   do Haiti e esqueçamos os "Haitis" no Brasil e no mundo.
   O Haiti seria muito melhor respeitado se a economia mundial insustentável distribuísse renda e não escravizasse o mundo em grupos G8, G20 etc. Se de fato houvesse determinação em se enfrentar a crise socioambiental no Brasil e no mundo bastariam os líderes mundiais pelo menos saírem "juntos na foto". Não houve acordo em Copenhague a não ser continuar-se o extermínio de vidas humanas e de todo ambiente. Será que só agora depois de tanto sofrimento no Haiti é que descobriram a propensão desta região a terremotos ? Por que estes países que mantém sistemas de exclusão interna e externa em suas economias não disponibilizaram a mais tempo ao Haiti e a outros países, tecnologias preventivas a terremotos, como acontece com o Japão ? Sabemos o que vem ocorrendo com a elevação dos oceanos. Vamos aceitar como coisa "natural", uma razão aritmética das perdas de vidas humanas e socioambientais em Santa Catarina, São Paulo, Belo Horizonte, Angra dos Reis, na Amazônia, em todo Brasil, na Indonésia e na Ásia dos Tsunamis, nas nevascas cada dia mais incontroláveis na europa, américa, New Orleans, nas ondas de calor do Rio de Janeiro a Austrália, ao caos do Haiti e "Haitis" ? Governantes em todo mundo sabem que a ação humana vem destruindo o planeta. Vamos aceitar esta situação até quando ?
   Finalizando nossa indignação, na ( Assembléia Legislativa de MG - ALMG) houve recentemente um seminário sobre trabalho voluntário em preparação para o copa do mundo a ser realizada no Brasil. Enquanto nossa seleção brasileira de futebol rende bons dividendos para a Volkswagen, com o contrato bilionário de patrocínio que a CBF assinou com esta empresa, adolescentes, jovens, estão sendo recrutados para prestarem trabalho voluntário na copa do mundo. Ou seja, o futebol brasileiro dá lucro, para alguns, menos para a maioria dos milhões de brasileiros. Assim esperam continuar enganando nossa população, precarizando cada vez mais as relações de trabalho.
  Mas há luz em meio as trevas. Há ainda a sociedade civil que no Brasil e em todo mundo se manifestam cada vez mais exigindo justiça ambiental. Esta é nossa causa: a conquista da justiça socioambiental para a maioria de nós brasileiros e da população mundial. Este é o caminho: justiça socioambiental, sustentabilidade já no Brasil e no mundo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

RESULTADO DE COPENHAGUE

 
   NAÇÕES RICAS ESTÃO BRINCANDO COM O PLANETA


Protestos da sociedade civil de vários países em Copenhague- foto:divulgação


    As nações, especialmente as mais ricas e poderosas, estão brincando com o planeta, não levando nada a sério as sérias respostas que a natureza está dando pelo aquecimento do planeta. Isso é o mínimo que se pode considerar diante dos resultados pífios alcançados pela Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhague, capital da Dinamarca.
   Para o cientista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, considerado um dos maiores especialistas em clima do Brasil e que acompanha há muitos anos a evolução do desmatamento na Amazônia, a falta de um acordo forte para o clima em Copenhague vai retardar o combate ao aquecimento global até o ponto em que seja tarde demais para reverter algumas das suas consequências.

   Em entrevista ao jornal O Globo, publicada em 19/12, no dia seguinte à fracassada conferência comandada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o cientista Carlos Nobre destaca que um acordo com valor legal seria importante para que todos assumissem suas responsabilidades. “Quando os impactos mais graves das mudanças climáticas começarem a aparecer, pode ser tarde demais”, diz o cientista.


   A conferência de duas semanas que reuniu chefes de Estado de 193 países para a Conferência do Clima terminou com um acordo fraco sem valor de lei e adiando para a Conferência de 2010, que será no México, todas as decisões importantes, como as metas de redução de emissões globais e os compromissos dos países ricos ou em desenvolvimento com relação à mitigação das trágicas conseqüências das mudanças climáticas nos países pobres. Leia, a seguir, a íntegra da entrevista de Carlos Nobre ao jornal carioca.


O acordo não estabelece metas obrigatórias de redução de emissões e, tampouco, tem valor de lei. O que o senhor achou?


   Estão todos jogando o problema para a frente, adiaram a tomada de decisões. Um acordo com valor legal seria importante para que todos assumissem sua responsabilidade, mas, agora, o que pode acontecer é todo mundo colocar o pé no freio. Existe o risco de cada um fazer o que quer e, mais à frente, quando os impactos mais graves das mudanças climáticas começarem a aparecer, terem que começar a fazer algo. Mas pode ser tarde demais.


Por quê?


   Cada vez mais estudos mostram que, se a temperatura passar de um determinado ponto, os grandes reservatórios de CO2 do planeta, como o permafrost e grandes florestas, podem liberar um enorme volume de CO2 na atmosfera, e não vai ser possível fazer nada para evitar, porque se trata de um volume muito grande. E essa desestabilização pode ocorrer em décadas. Um outro risco é o rápido degelo da Groenlândia e da Antártica Ocidental, que poderia levar a uma elevação do nível do mar de 6 a 8 metros.


O acordo fala em limitar o aumento das temperaturas em 2 graus Celsius, mas não fala em metas globais de redução. Com as metas voluntárias apresentadas, é possível limitar esse aumento?


   Essas metas apresentadas por todos são muito modestas, mas são de curto prazo. Teoricamente, seria possível que, a partir de 2020, todos tivessem cortes muito maiores, bem profundos, para poder limitar o aumento a 2 graus. Ou seja, o esforço terá que ser muito maior. E teria que ser global.


A meta global que apareceu em vários rascunhos, mas acabou não sendo incluída no texto final, era de cortar 50% das emissões até 2050. Isso seria suficiente para limitar o aumento a 2 graus Celsius?


   Uma redução de 50% das emissões globais até 2050 não garante o limite de aumento da temperatura em 2 graus Celsius até o fim do século. Com essa redução de 50%, o aumento das temperaturas ficaria entre 2,6 graus Celsius e 2,8 graus Celsius até o fim do século.


E quais seriam os principais impactos globais desse aumento?


  Trata-se de um processo lento, de séculos. Mas com um aumento de 2 graus Celsius, a elevação seria de um metro. Com 2,6 graus Celsius a 2,8 graus Celsius, essa elevação poderia chegar a 2,5 metros. Isso sem considerar os dados de um estudo publicado na revista Nature, segundo o qual, com uma elevação um pouco acima dos 2 graus Celsius existe o risco de uma desestabilização muito grande na Groenlândia e na Antártica Ocidental, que poderia levar a um aumento do nível do mar de 6 a 8 metros.


O que acontece com as nações insulares com um aumento das temperaturas entre 2,6 e 2,8 graus Celsius?


  No cenário de uma elevação de 2 graus Celsius, elas tendem a desaparecer na escala de alguns séculos. Mas eu queria frisar também um outro ponto. Algumas dessas ilhas têm 500 mil habitantes. Se o mar subir um metro, desaparece também toda a Baixada Fluminense e de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, uma área muito carente, que também tem 500 mil habitantes. É claro que essa população do Rio pode ser transferida para uma área mais alta. No caso das ilhas, há a questão da nacionalidade, da cultura. Mas só estou tentando mostrar que uma elevação dessas afeta todo mundo, que seria importante considerar o aspecto absoluto e não apenas o simbólico, do desaparecimento de um país. É bem possível que em dois anos, voltemos a discutir o limite de 1,5 grau Celsius.


Como o senhor apontou, o aumento do nível do mar é um processo lento. É possível se adaptar?


  Sim, mas o custo é muito alto. Vamos voltar ao exemplo da Baixada Fluminense e de Jacarepaguá. Lá vivem umas cem mil famílias. O custo para removê-las para uma área mais alta, dar a cada uma delas uma casa simples, seria de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões. Estou falando de algo pequeno, numa região do Rio. Ninguém deve imaginar que adaptação é uma coisa simples.


Muitas pessoas apontam que um avanço do documento foi o REDD, o mecanismo que permite a contabilização da redução das emissões de CO2 por meio da diminuição do desmatamento e da preservação da floresta. O que o senhor achou?


    Até onde vi, acho que isso foi o que mais avançou. E o Brasil tem tudo para liderar essa dinâmica do REDD, desse novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia e as regiões tropicais do planeta de forma geral, que terá que acompanhar o mecanismo. O Brasil pode assumir essa liderança mundial da redução do desmatamento.


O REDD torna mais factível a meta brasileira de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020?


   Bem, isso certamente deverá ser mais discutido adiante, mas, pelo que o presidente Lula falou na sexta-feira, em seu discurso, ele não vai usar os recursos de fora. Ele falou isso para o mundo, assumiu uma responsabilidade e é lógico que todos vão cobrar.


O documento não estabelece uma concentração de CO2, de cerca de 450 ppm, relacionada ao limite de 2 graus Celsius, como chegou a aparecer em alguns rascunhos. Houve alguma perda?


  A um limite de temperatura, há que se apontar um máximo de emissões neste século. Para esse limite de 2 graus, teríamos, até o fim do século, 500 bilhões de toneladas de carbono emitidas. A grande discussão seria como alocar esse espaço de carbono entre as economias do mundo, mas ela aparece bem diluída no texto. Essa discussão não pode ser evitada por mais tempo.


Qual é o impacto sobre a floresta amazônica de uma elevação média da temperatura global de 2,6 graus a 2,8 graus Celsius?


  Com um aumento da temperatura de 3,5 graus a 4 graus Celsius, tem início a savanização da Amazônia. Ficaríamos muito próximo do limite crítico.


O senhor vê outro impacto significativo para o Brasil com essa elevação média?


    A agricultura brasileira precisara ser redefinida. As culturas não poderão estar onde estão hoje, várias políticas de adaptação serão necessárias. Haverá aumento de eventos extremos. ( www.kaxiana.com.br)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CORREIOS RECICLAM EM MG

Agências dos Correios passam a receber material

    O programa Cata-Pilhas vai disponibilizar à população postos para o recebimento de pilhas e baterias "fora de uso" em unidades de atendimento dos Correios em todo o Estado. Na fase de implantação, serão dispostos coletores identificados para receber os produtos descartados em 50 agências da empresa, distribuídas por Belo Horizonte e interior de Minas. O lançamento acontece na agência JK (central) dos Correios na capital - avenida Afonso Pena, 1270  e, simultaneamente, em mais 11 cidades mineiras.
    Os Correios serão responsáveis pela coleta, armazenamento e transporte das pilhas e baterias, ficando a reciclagem de todo o material recolhido a cargo de empresa especializada. A meta é expandir a iniciativa para 200 agências da empresa em Minas Gerais até o final de 2009.
   O lançamento do Cata-Pilhas busca ampliar cada vez mais o campo de atuação da Coleta Seletiva Solidária, demonstrando também a preocupação com o descarte inadequado de pilhas e baterias. Esses produtos constituem resíduos perigosos, já que muitos dos metais presentes em sua composição (como chumbo, cádmio e mercúrio) podem ser liberados caso as pilhas sejam incineradas ou destinadas inadequadamente em lixo domiciliar, causando danos à saúde e ao meio ambiente.
   As outras onze cidades que terão a coleta são: Barbacena, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Manhuaçu, Montes Claros, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha. (Ascom Correios)

domingo, 10 de janeiro de 2010

ARTIGO DE ÂNGELA REGINA PILON VIVARELLI

    A norueguesa Gro Brundtland era presidente da Comissão para o Meio ambiente da ONU em 1987 quando usou o termo sustentabilidade em um relatório intitulado “Nosso Futuro Comum”.
  Se, inicialmente suas palavras soaram ingênuas e utópicas parecendo contrariar a lógica do lucro, hoje vemos muitas empresas conscientes de que não sobreviverão se não tiverem condutas sustentáveis.
  Sendo a sustentabilidade um conceito sistêmico que integra e correlaciona diversos aspectos, podemos antever que seu maior desafio será manter o equilíbrio ao longo do tempo.
  Observando a natureza, podemos constatar que seu poder de perpetuação está em grande parte na recriação e na renovação:
- Existe algo mais vulnerável e delicado do que uma flor? No entanto ela guarda o segredo da semente.
 Com o conceito de resistência Pacífica Gandhi influenciou quase todos os movimentos mundiais pela Paz. Sua “semente ” de um novo conceito sobre paz percebia além dos paradoxos quando aliava o silêncio de uma prece ao discurso de mobilização e afirmava a liberdade demonstrando a interdependência entre as pessoas.
   Muitas pessoas e instituições bem intencionadas acabam fracassando quando a linha do tempo se mostra inexorável. Muitas ONGs e redes sociais conscientes se extinguem pelas mesmas causas que buscavam transformar:
- Fragmentam a realidade na medida em que valorizam só o que seus olhos vêem e passam a atribuir valores baseados nesta percepção precária. Não conseguem suportar os paradoxos, a ética mais profunda das escolhas, sacrifícios e a visão do outro “diferente” (as vezes diametralmente...)
  Quando nos tornamos mais generosos em nossos julgamentos percebemos que o outro é o espelho pelo qual podemos nos enxergar e que ele se torna mais fosco quanto mais nos relacionamos em termos de dicotomias, hierarquizações e exclusões.
   Sugiro que nos enriqueçamos com o diferente, estabelecendo uma aliança de participação de sua realidade diversa, só assim se abrirá espaço de humilde sabedoria onde a convivência harmoniosa será possivel.
   Estudando o equilíbrio ecológico do planeta, vemos uma grande fraternidade onde harmoniosamente estão unidas as diferentes formas de vida, devemos nos inspirar nesse mesmo sentimento de fraternidade para termos a possibilidade de um futuro mais justo e feliz.


Angela Regina Pilon Vivarelli

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ARTIGO DE FREI BETTO



FAÇA NOVO O TEU ANO

Frei Betto

   Neste ano-novo, se faça novo, reduza a sua ansiedade, regue de ternura seus sentimentos mais profundos, imprima a seus passos o ritmo das tartarugas e a leveza das garças.

   Não se mire nos outros; a inveja é um cancro que mina a auto-estima, fomenta a revolta e abre, no centro do coração, o buraco no qual se precipita o próprio invejoso.

   Espelhe-se em si mesmo, assuma seus talentos, acredite em sua criatividade, abrace com amor sua singularidade. Evite, porém, o olhar narciso. Seja solidário: ao estender aos outros as suas mãos, estará oxigenando a própria vida. Não seja refém de seu egoísmo.

  Cuide do que fala. Não professe difamações e injúrias. O ódio destrói a quem odeia, não o odiado. Troque a maledicência pela benevolência. Comprometa-se a expressar alguns elogios por dia. Sua saúde espiritual agradecerá.

  Não desperdice sua existência hipnotizado pela TV ou navegando aleatoriamente pela internet, naufragado no turbilhão de imagens e informações que não consegue síntetizar. Não deixe que a sedução da mídia anule sua capacidade de discernir e o transforme em consumista compulsivo. A publicidade sugere felicidade e, no entanto, nada oferece senão prazeres momentâneos.

  Centre sua vida em bens infinitos, nunca nos finitos. Leia muito, reflita, ouse buscar o silêncio neste mundo ruidoso. Lá encontrará a si mesmo e, com certeza, um Outro que vive em você e que quase nunca é escutado.

  Cuide da saúde, mas sem a obsessão dos anoréticos e a compulsão dos que devoram alimentos com os olhos. Caminhe, pratique exercícios físicos, sem descuidar de aceitar as suas rugas e não temer as marcas do tempo em seu corpo. Frequente também uma academia de malhar o espírito. E passe nele os cremes revitalizadores da generosidade e da compaixão.

  Não dê importância ao que é fugaz, nem confunda o urgente com o prioritário. Não se deixe guiar pelos modismos. Faça como Sócrates, observe quantas coisas são oferecidas nas lojas que você não precisa para ser feliz. Jamais deixe passar um dia sem um momento de oração. Se você não tem fé, mergulhe em sua vida interior, ainda que por apenas cinco minutos.

  Arranque de sua mente todos os preconceitos e, de suas atitudes, todas as discriminações. Seja tolerante, coloque-se no lugar do outro. Todo ser humano é o centro do Universo e morada viva de Deus. Antes, indague a si mesmo por que, às vezes, provoca nos outros antipatia, rejeição, desgosto. Revista-se de alegria e descontração. A vida é breve e, de definitivo, só conhece a morte.

  Faça algo para preservar o meio ambiente, despoluir o ar e a água, reduzir o aquecimento global. Não utilize material que não seja biodegradável. Trate a natureza como aquilo que ela é de fato: a sua mãe. Dela você veio e a ela voltará. Hoje, vivemos do beijo que ela que nos dá continuamente na boca: ela nutre de oxigênio e alimentos a cada um de nós.

  Guarde um espaço em seu dia a dia para conectar-se com o Transcendente. Deixe que Deus acampe em sua subjetividade. Aprenda a fechar os olhos para ver melhor.

Feliz 2010!

Frei Betto é escritor, autor do romance “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. (para adquirir os livros de Frei Betto veja contato de sua agência literária abaixo )

Copyright 2009 – FREI BETTO - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer  meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

COMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL



Depois de duas edições bem-sucedidas como projeto-piloto, o NAS ONDAS DO AMBIENTE amadureceu e se transformou num ousado programa de política pública de Educomunicação* Socioambiental, o primeiro a ser implementado no estado do Rio de Janeiro.  Nesta nova etapa de vida, o programa desenvolverá três novos projetos - além de dar continuidade ao precursor Radio@Escola.Com . O objetivo é dar oportunidade a mais pessoas de terem acesso democrático à produção e difusão de informações, utilizando de forma criativa os meios de comunicação.
     O programa  NAS ONDAS DO AMBIENTE começa a ser gerado em 2007, ainda como projeto-piloto Radio@Escola.Com,  para atender 183 escolas da rede pública estadual,  contempladas com equipamentos de rádio do Ministério da Educação, através do Programa de Ensino Médio (PROMED).  Entre 2007 e 2008 o Radio@Escola.Com  passou por 48 Unidades Escolares (UEs), somente na capital, totalizando 360 participantes (professores, estudantes e comunicadores comunitários) de oficinas de técnicas radiofônicas e temas socioambientais. (Veja o histórico)
  O Radio@Escola.Com atenderá um público três vezes maior e chegará a 136 escolas espalhadas por todos os municípios do estado.  A meta é capacitar diretamente mais de 1.200 pessoas (estudantes e professores do Ensino Médio, comunicadores comunitários e lideranças locais). O alcance indireto do projeto, no entanto, é inimaginável: uma estimativa de 1,2 milhão de pessoas, levando-se em conta todos os alunos que escutarão os programas gerados pela rádios das UEs,  além dos ouvintes das rádios comunitárias, localizadas no entorno das escolas.
    O programa lança ainda três novos projetos que consolidarão a proposta de  Educomunicação Socioambiental:
- Animação de Rede: acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas rádios escolares e comunitárias, ligadas ao projeto Rádio@Escola.Com, com o objetivo de esclarecer dúvidas e favorecer a troca de experiência entre estudantes, professores, comunicadores comunitários e lideranças locais.  Este projeto fortalece a formação da Rede de comunicadores ‘Nas Ondas do Ambiente’, estimulando os participantes do Radio@Escola.Com, inseridos em suas comunidades, a continuarem produzindo e editando programas com sua própria perspectiva, a respeito de tudo que acontece no dia a dia da região, seja positivo ou negativo. A veiculação deste material nas rádios das escolas e nas rádios comunitárias propicia uma comunicação ativa, promove o diálogo e dá voz às comunidades.
- Nas Ondas da Mata Atlântica: em 2009, o projeto chegou à região da serra da Bocaina (Angra dos Reis e Paraty), envolvendo comunidades tradicionais da Costa Verde (quilombolas, caiçaras, indígenas e caipiras) e unidades de conservação. O objetivo é facilitar a comunicação e o diálogo entre integrantes dessas comunidades, por meio de técnicas de radiodifusão e de audiovisual, priorizando conteúdos relacionados à Mata Atlântica, e incentivando a gestão participativa no local. No próximo ano, o projeto será estendido às unidades de conservação dos mosaicos da Mata Atlântica Central Fluminense, da Serra da Mantiqueira e da região metropolitana do Rio.
- Rádio Quintal: Comunicação Limpa e Despertar Ecológico – o projeto prevê a produção de programas de rádio, desenvolvidos por profissionais de Comunicação, com uma abordagem inovadora e divertida (radionovela) dos temas que envolvem as questões socioambientais e a vida prática de uma comunidade. Prevê, ainda, a produção de entrevistas com profissionais da área Ambiental. O material será distribuído nas rádios em atividade nas escolas e  rádios comunitárias,  além de ser veiculado em sites.
   O programa NAS ONDAS DO AMBIENTE - resultado de uma parceria entre as Secretarias de Estado do Ambiente (SEA), de Educação (SEEDUC), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e do Viva Rio - é financiado pelo Fundo Estadual de Conservação e Desenvolvimento Urbano- FECAM. ( Por  SEAM -  RJ ) .

sábado, 2 de janeiro de 2010

FELIZ 2010 COM BRASIL SUSTENTÁVEL E COM JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL


 
  QUE O ANO DE 2010 SEJA DE MUITA PAZ, SAÚDE, PROSPERIDADE, JUSTIÇA, AMOR, FELICIDADE PARA TODOS NÓS E TODO BRASIL,  CRIANÇAS, JOVENS, HOMENS, MULHERES.

  QUE POSSAMOS FESTEJAR CONQUISTAS DE UMA SOCIEDADE E MUNDO COM JUSTIÇA AMBIENTAL PARA TODOS.

  DIANTE OS DESAFIOS DA DEGRADAÇÃO HUMANA E AMBIENTAL QUE O BRASIL E A TERRA ENFRENTAM É TEMPO DE UMA UNIÃO DE ESFORÇOS EM DEFESA DA VIDA  PARA NÓS SERES HUMANOS VENCERMOS ESTA CRISE.

  QUE HOMEM E MULHER SE UNAM PELO AMOR DE UM COMPLEMENTO DE VIDA E EQUILÍBRIO AMBIENTAL QUE O MUNDO TANTO NECESSITA. 

  QUE POSSAMOS PARTILHAR E FESTEJAR EM PAZ E HARMONIA, A BELEZA DA VIDA QUE NOS É CONCEDIDA COMO UM PRESENTE DE DEUS.
 
  QUE SAIBAMOS VALORIZAR NOSSA ATITUDE DE VIDA DIANTE  TODO AMBIENTE.

   QUE POSSAMOS NOS INDIGNAR COM AS ESTRUTURAS SOCIOAMBIENTAIS QUE MANTÉM  MAIS DE UM BILHÃO DE  SERES HUMANOS VIVENDO COM FOME  NO MUNDO E QUE NA ERA DA TECNOLOGIA DIGITAL, CLAMAM POR JUSTIÇA AMBIENTAL.

    QUE POSSAMOS CONQUISTAR VITÓRIAS PARA  VENCERMOS O RACISMO AMBIENTAL EM UM MUNDO QUE DEUS CRIOU PARA TODOS E QUE ALGUMAS, PESSOAS E PAÍSES,  INSISTEM EM SE APROPRIAR NEGANDO O DIREITO A UMA VIDA DIGNA PARA TODOS NÓS E NOSSOS SEMELHANTES.

   AMOR A VIDA E AO MEIO AMBIENTE É ISTO: RESPONSABILIZAR-SE POR CADA SER VIVO DESTE PLANETA.  HARMONIZARMO-NOS  COM UMA ATITUDE HUMANA DE ROMPERMOS COM AS ESTRUTURAS INJUSTAS QUE DEGRADAM A VIDA, TODOS NÓS HUMANOS E  O PLANETA ÁGUA CHAMADO TERRA.