quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A ARTE DE DONA JANDIRA


CONGADO DE SÃO BENEDITO



  HOJE NO BRASIL É COMEMORADO 
 O DIA DE SÃO BENEDITO

 "Benedito, o Mouro OFM Cap, conhecido também como Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, mas geralmente chamado simplesmente de São Benedito, é um santo católico que, segundo algumas versões de sua história, nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de "mouro" pela cor de sua pele."

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SÃO FRANCISCO DE ASSIS - O GRANDE AMBIENTALISTA


















    A luta pela  valorização dos seres  humanos, dos seres vivos e do meio ambiente tem história. Hoje é lembrada uma parte desta história onde comemora-se o dia de São Francisco de Assis. Suas palavras de sabedoria continuam ensinando...



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

SALVE A MATA DO PLANALTO - AUDIÊNCIA PÚBLICA


UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE BH FOI REALIZADA NESTA  QUINTA,22 DE SETEMBRO 2016. COM O OBJETIVO DE APURAR AS CAUSAS DOS INCÊNDIOS NA MATA DO PLANALTO E NO PARQUE DO PLANALTO



 Foi realizada a Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal nesta quinta, 22, 13 horas, plenário Helvécio Arantes, que discutiu os incêndios que ocorreram na Mata do Planalto e no Parque do Planalto, bem como a revitalização do parque.
   Foram convidados representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Associação Comunitária do Planalto, do Executivo, da Copasa, Bombeiros Militar, 13 Batalhão da PMMG, Guarda Municipal, Gesta UFMG, Comissão de Defesa da Cidadania e Interesses Coletivos da OAB, Mambh, Projeto Manuelzao, CBH Rio das Velhas. O Jornal O Ecoambiental esteve presente a Audiência Pública e conferiu a boa participação da comunidade da região do Planalto. Todos esperam que sejam apuradas as causas dos incêndios e que a revitalização do Parque aconteça para que a comunidade e a cidade possam continuar protegendo e cuidando deste patrimônio socioambiental público da região e de toda BH.


Audîência Pública na Câmara Municipal de BH




"História da luta pelo verde na região
 No dia 2 de abril de 1982 alunos de escolas como a Municipal Lídia Angélica, moradores e ambientalistas fizeram uma passeata em favor de uma outra área verde da região norte de Belo Horizonte, a Lagoa do Nado, que fica na divida entre os bairros Itapoã e Planalto. A Prefeitura na época queria construir ali um conjunto habitacional. Diversos abraços à Lagoa do Nado na década de 80 contribuíram para a criação do parque que só aconteceu em 1993. Na década de 80, o uso do espaço para eventos culturais marcou a história do que viria a ser o Centro Cultural Lagoa do Nado. A grande atração do parque, localizado na região da Pampulha, é a Lagoa do Nado, de 22.000 metros quadrados. Além dela, a área verde conta com 12 nascentes e o córrego do Nado, afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribeirão do Onça, unindo-se ao rio das Velhas, integrante da bacia do rio São Francisco.
Pela proteção integral da Mata
 Em uma cidade já tão carente de áreas verdes não é lógico a perda de nem um por cento dessa área, defendem ambientalistas, integrantes do Movimento Salve a Mata do Planalto e também moradores de outras regiões da cidade que consideram fundamental a proteção de toda a área. Os moradores da região e as lideranças contestam a informação das construtoras de que existe apenas uma nascente na área do empreendimento e que as outras nascentes não serão afetadas pelas obras. A comunidade acha que a área deve ser protegida integralmente e não acredita na proposta feita pela construtora de reservar 70% desse terreno para a criação de dois parques: um destinado aos moradores do condomínio e outro aberto ao público, em área que seria doada para a Prefeitura de Belo Horizonte. Para os moradores, esse é apenas um discurso das construtoras para convencer a população sendo que não há garantias de que o projeto não seja alterado. Eles afirmam que a construção dos prédios irá impactar negativamente toda a região.
 Uma das alternativas que o grupo defende para não prejudicar o proprietário é a aquisição do terreno pela Prefeitura por meio do pagamento de medidas compensatórias de outros empreendimentos, que chegam ao montante de R$ 420 milhões e, com isso, seria possível a proteção integral da área. “Com a Operação Urbana Consorciada no vetor Norte, que será votada na Câmara Municipal, os impactos ambientais e transtornos nos corredores principais do bairro serão irreversíveis na vida dos moradores, com construções de prédios altíssimos com mais de 11 andares e no entorno de 4 a 6 andares. Por que as grandes construtoras, inclusive a Direcional, não doam a área da Mata do Planalto para a população, como compensação ambiental?”, sugere Magali Trindade." ( Fonte: Movimento Salve a Mata do Planalto)

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ARTE 21 - CRIAÇÃO ARTÍSTICA E SUSTENTABILIDADE

Foto: divulgação

ARTE 21 - Criação Artistica & Sustentabilidade

"Limitrocidade"
Daniel Pinho, Renata Laguardia, Miguel Gontijo
 Em setembro, a galeria Georges Vincent recebe mais uma exposição do programa cultural anual Alianças Vivas. O trio composto de Daniel Pinho, Renata Laguardia e Miguel Gontijo irá apresentar o encontro da fotografia, pintura e poesia, num estudo geográfico-poético das áreas limítrofes de Belo Horizonte.
 A exposição será acompanhada da nossa sexta edição da Folha das Alianças Vivas sobre a temática “convivência”.
 Abertura dia 21 de setembro, 19h – Visitação até dia 12 de outubro. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

RAPOSOS VEDA BARRAGENS DE REJEITOS

RAPOSOS veda barragens de rejeitos através de emenda à Lei Orgânica

   No dia 30 de agosto, foi aprovada na Câmara Municipal de Raposos a emenda nº 09/2016 que acrescentou ao artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Raposos o inciso IV que veda a instalação e operação de barragens, valas ou qualquer outra estrutura destinada à disposição final ou temporária de rejeitos de mineração ou acumulação de resíduos industriais de qualquer tamanho, espécie ou natureza.

  Esta inédita decisão é resultado da articulação entre integrantes do Movimento Contra a Barragem, Casa de Gentil e Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela que iniciaram juntos, na mesma época do lançamento em Raposos da campanha Mar de Lama Nunca Mais (projeto de lei estadual de inciativa popular capitaneada pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais junto que a sociedade mineira) a coleta de assinaturas na proposta de emenda para ser apresentada pelos raposenses, com o apoio do Padre Eribaldo. Quando o Vereador Evandro tomou conhecimento da iniciativa arregaçou as mangas e a levou a cinco de seus colegas que, de imediato, “vestiram a camisa” e assinaram junto com ele a proposta de emenda, que contou com mais dois vereadores favoráveis quando da votação. Assim, a comunidade de Raposos escreveu uma página histórica num município sempre ameaçado pela perspectiva de barragens de rejeitos.

Afinal, em 2009 a Vale pretendia licenciar a Mina Apolo na Serra do Gandarela com uma barragem de rejeitos no Ribeirão da Prata cuja lama, em caso de rompimento, chegaria ao centro de Raposos em 9 minutos, o que gerou na ocasião uma grande mobilização contrária. E existe ainda a pretensão de barragens de rejeitos da AngloGold Ashanti, acima do bairro do Galo Velho, e da Taquaril Mineração, encima do Córrego do Brumado.

A proposta da emenda foi apresentada pelos vereadores Evandro Augusto Zeverino (PHS), Agnaldo Lúcio dos Santos (PHS), Nelisson Augusto (PRB),Alvair Ferreira (PSB), Luiz Amaro de Lima (PDT) e Margareth Torres (PSB).

   Na votação final, ocorrida no dia 30, a emenda contou ainda com o voto favorável dos vereadores Wberth Celso da Silva (PP) e Leonardo Silveira Soares (PDT). Somente o vereador Buiú (PV) não votou, porque saiu da Câmara antes da votação. No documento da promulgação (ANEXO), de responsabilidade da Meda Diretora, só está faltando a assinatura desse vereador.

   Após o rompimento da barragem do Fundão em Mariana, da Samarco (Vale/BHP) no dia 5/11/2015, que matou 19 pessoas, soterrou o distrito de Bento Rodrigues, causou graves danos a Paracatu de Minas e outras localidades, atingiu milhares de pessoas, impactou gravemente o Rio Doce e toda a biodiversidade por onde passou e ainda levou impactos irreversíveis até à costa brasileira, Raposos se torna protagonista em relação à proteção de seu território e população frente aos graves impactos e riscos de barragens de rejeitos de mineração e resíduos industriais.

   No chamado Quadrilátero Ferrífero/Aquífero já existem pelo menos 423 barragens de rejeitos de mineração, conforme dados da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) de 2013 (ANEXO), que permitiram a elaboração de mapa (ANEXOpelo Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MOvSAM) em parceria com o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela.  (Fonte: Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela)

O acesso aos dados da FEAM pode ser feito pelo link:

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O SUCESSO DA 10ª AGRIMINAS - FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE MINAS GERAIS




















  Um acontecimento marcante na economia mineira e brasileira, a realização da 10ª Agriminas Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais -  de 10 a 14 de agosto,  na Serraria Souza Pinto em BH-MG, reuniu  produtores da agricultura familiar, da agroecologia, produtores de alimentos sem agrotóxicos e artesanato, além de estandes sobre energia solar,  adubos orgânicos, que foi uma das atrações do evento.   De acordo com os organizadores o público estimado foi  superior a sessenta mil pessoas.
    O Jornal O Ecoambiental esteve presente na 10ª Agriminas e constatamos a importância para a população mineira e brasileira de  se valorizar a agricultura familiar e a agroecologia.   Uma grande variedade de alimentos, produtos do interior de Minas e do Rio Grande do Sul.   Constatamos a presença de tecnologias limpas, produção de alimentos sem agrotóxicos, sementes crioulas, adubos orgânicos, café orgânico,  doces, queijos, iorgutes, farinhas, cachaças,  caldo de cana, água de coco, produtores de mel e seus derivados,,  dentre muitos outros produtos.  O evento contou com uma programação cultural de muito boa qualidade da música do sertão de Minas.

   Estiveram presentes cooperativas, sindicatos rurais  de praticamente todas as regiões do estado de MG. Um acontecimento singular para a cultura de Belo Horizonte e MG que a cada ano vai conquistando maior público e participação popular.   Parabenizamos a Fetaemg, a seus funcionários e organizadores pela excelente feira e sucesso da 10ª Agriminas.  

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CINE CLUBE - CINE HUMBERTO MAURO


Cineclube Francófono - Cine Humberto Mauro
O Fundo do Ar é Vermelho, Chris Marker

cineclube francófono mensal no cinema Humberto Mauro, cada  último sábado do mês às 14 horas, continua! Essa parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Cinemateca da Embaixada da Fraa no Brasil e a Aliança Francesa BH, apresenta no mês de agosto o filme Le fond de l’air est rouge (França, 1977), um documentário histórico de Chris Marker. Com Laurence Cuvillier, Davos Hanich, François Maspero. Documentário. 180’.

Não perca, no Cinema Humberto Mauro, dia 27 de agosto às 14h !

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

SINFÕNICA E LÍRICO AO MEIO DIA - PALÁCIO DAS ARTES BH

              Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais - Foto: divulgação

     O Jornal O Ecoambiental esteve presente no Palácio das Artes em BH na apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais no projeto: “Sinfônica e Lírico ao Meio Dia”. Sob  a regência do maestro Sérgio Gomes a programação incluiu composições de Franz Schubert e Felix Mendelssohn.    Uma excelente opção de lazer  para os apreciadores da boa música clássica no intervalo do almoço para a população de BH.  A orquestra convida algumas pessoas a assistirem do palco, em assentos especiais entre os músicos, as apresentações através de sorteios, o que acontece também com alguns  ingressos para as noites de concerto no grande teatro.  Este projeto acontece às terças feiras de quinze em quinze dias. A programação pode ser conferida pelo site: http://fcs.mg.gov.br/programacao/


SOBRE O PROGRAMA APRESENTADO
    A composição de Schubert foi escrita para a ópera A Harpa Mágica e a abertura, conhecida como Abertura Rosamunde, ficou mais famosa que a própria peça. Na forma de uma sonata modificada, esta abertura tem uma introdução Andante, seguida por um Vivace no estilo popular.
Sinfonia nº. 2 em Si Bemol Maior, conhecida como Lobgesang, em português Canto de louvor, é uma sinfonia coral de Felix Mendelssohn para solistas, coro e orquestra. Foi composta como penúltima das cinco sinfonias de Mendelssohn Bartholdy.

PROGRAMA
-Abertura Rosamunde, de Franz Schubert
-Sinfonia Nº 2, em Si Bemol Maior para coral e orquestra, “Lobgesang”, de Felix Mendelssohn
1.   Sinfonia.
Maestoso con moto – Allegro – Maestoso con moto
Allegretto un poco agitato
Adagio religioso
2.   Allegro moderato maestoso – Animato – Allegro di molto – Molto più moderato ma con fuoco. Alles was Odem hat lobe den Herrn
3.   Recitativ – Allegro moderato. Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn
4.   A tempo moderato. Sagt es, die ihr erlöst seid vor dem Herrn
5.   Andante. Ich harrete des Herrn
6.   Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato. Strick des Todes hatten uns umfangen
7.   Allegro maestoso e molto vivace. Die Nacht ist vergangen
8.   Andante con moto – Un poco più animato. Nun danket alle Gott
9.   Andante sostenuto assai. Drum sing’ ich mit meinem Liede
10. Schlußchor. Allegro non troppo – Più vivace – Maestoso come I. Ihr Völker! bringet her dem Herrn Ehre und Macht

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS
   Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assumiu como regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Vale a pena conferir a entrada é gratuita.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O TRABALHO DO JORNAL O ECOAMBIENTAL

     O  trabalho do Jornal O Ecoambiental está fundamentado no Artigo 225 da Constituição brasileira, na Agenda 21, na Economia Solidária, no princípio da precaução da sociologia e do direito ambiental, na construção da sustentabilidade.  Teve início na prática de sociologia da UFMG, através de uma aula prática que abordou temas de sociologia e meio ambiente. Esta atividade deu origem ao curso O Cidadão e o Meio Ambiente, ministrado em escolas, universidades, empresas e instituições públicas e privadas.  Estas aulas possibilitaram nossa participação em seminários, congressos, conferências nas áreas de sociologia, educação, meio ambiente, cultura e comunicação.
  O trabalho do jornal O Ecoambiental é estender os temas de sala de aula e dos eventos socioambientais a população visando a conquista de um meio ambiente saudável para todos.
    Por este motivo, editamos jornais não periódicos, atemporais (1), jornais/revistas, ou jornal/livro, que possui uma abordagem socioambiental. São temas de educação socioambiental  como: a valorização dos seres humanos,  não poluição dos cursos d’água, o plantio e cuidado das florestas, tanto na Amazônia como nos diversos biomas, na valorização das áreas verdes nos espaços urbanos, o plantio de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, a conscientização da população sobre os efeitos das mudanças climáticas, a não poluição do meio ambiente seja da terra, do ar, das águas, a comunicação socioambiental e a construção da sustentabilidade.
    Acreditamos na união de nossa espécie humana para que possamos habitar o Planeta Terra sem destruí-lo, valorizando os seres humanos e o meio ambiente. Agradecemos aos nossos leitores o apoio recebido e contamos com nossa união e com atitudes que contribuam para que nossas comunidades conquistem melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável para todos.
(1)     O que é Atemporal –
 1 Que não é afetado pelo tempo ou que o transcende.(Fonte: Dicionário Aurélio)
(2)     
    Atemporal é um adjetivo usado para qualificar algo ou alguém que não é afetado pelo passar do tempo, ou seja, que faz parte de qualquer época ou tempo. Um dos sinônimos de atemporal é intemporal.
Com relação à etimologia, a palavra atemporal é formada pelo prefixo a, que significa "sem" e o termo em latim temporalis que significa algo "referente ao tempo". ( Fonte: http://www.significados.com.br/atemporal/)
 (3)    O que transita no tempo sem necessariamente pertencer ao passado, futuro ou presente.(Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/atemporal/)

terça-feira, 19 de julho de 2016

PAMPULHA - PATRIMÕNIO CULTURAL DA HUMANIDADE

Lagoa da Pampulha BH - Igreja de São Francisco - Foto: divulgação
   O Brasil conquistou mais um patrimônio cultural da humanidade pela Unesco: o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
   Depois de muita mobilização da sociedade civil de BH e dos movimentos ambientalistas para recuperação ambiental da Pampulha, em 2013 a Prefeitura manifestou o interesse pela candidatura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Título que foi concedido ontem,  dia 17 de julho de 2016, em Istambul, Turquia em uma reunião dos membros da Unesco.
    A manutenção da despoluição da Lagoa da Pampulha está ligada a uma melhor gestão socioambiental da região e das cidades próximas que despejam resíduos na Lagoa. Ou seja,  para a Pampulha ser revitalizada o meio ambiente de BH e da Região Metropolitana de BH necessita de uma melhor gestão e monitoramento ambiental.
   Esperamos que BH adquira também uma melhor consciência ambiental e não promova o desmatamento urbano que temos assistido nas últimas décadas, como acontece com a Mata do Planalto, região próxima ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha, uma das poucas regiões remanescentes da Mata Atlântica. Bem como outras regiões da cidade como na Av. Bernardo Monteiro, onde os Ficus, árvores centenárias de BH estão sofrendo sem uma atitude de revitalização e replante de novos Ficus. Ou mesmo a destruição da Serra do Curral como tem acontecido por causa da mineração predatória. Temos muitos desafios socioambientais a vencer na cidade.

  Além do Complexo Arquitetônico da Pampulha tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, temos regiões como: Ouro Preto,as Reservas da Amazônia,  o Centro Histórico de Salvador, O Parque Nacional do Iguaçu, O Plano Piloto de Brasília. 

    O Conjunto Arquitetônico da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer, na gestão do Prefeito Juscelino Kubitschek. Faz parte do projeto do conjunto de edifícios em torno do lago artificial da Pampulha: um cassino, uma igreja, uma casa de baile, um clube e um hotel. Inaugurado em 16 de maio de 1943, com exceção do hotel.   O cassino foi transformado em museu.
    Arquitetura e meio ambiente buscam se harmonizar na região da Pampulha, desde a sua inauguração. Com o crescimento urbano de Belo Horizonte temos mais um motivo para a região ser despoluída a região, preservada e presenteada ao lazer da população.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E AS MAIORIAS

EDITORIAL

Os conflitos socioambientais e as maiorias

   A sociologia que foi constituída como ciência após duas grandes revoluções no século XVIII e XIX a revolução francesa (1789) e a revolução industrial na Inglaterra multiplicaram na história das sociedades, suas abordagens sobre a produção de conhecimentos das relações humanas e sociais. Na medida em que as ações humanas estão interferindo de forma agravante sobre as condições do meio ambiente (socioambientais), podemos afirmar que um vasto campo de análise, pesquisa e produção de conhecimentos hoje das ciências sociais é sua inserção nos conflitos socioambientais do século XXI. Levando-se em conta que há um grande acúmulo de produção de conhecimentos sobre a existência humana e a forma como nos organizamos em grupos, comunidades, sociedades, a sociologia e sua abordagem socioambiental têm um papel importante a cumprir visando contribuir na melhoria da qualidade de vida e meio ambiente.
     Os pioneiros da sociologia procuravam compreender de maneira científica as transformações que ocorriam na sociedade com o advento do mundo capitalista. As transformações que ocorriam nas relações de trabalho, propriedade e produção. Tendo o francês Augusto Comte (1798-1857) utilizado a expressão “física social” e pela primeira vez a palavra “sociologia”, esta ciência tem desde então, uma gama muito vasta de teóricos, pensadores e intelectuais engajados em compreender como as ações humanas estão interagindo com as estruturas sociais e os modos de produção da sociedade.  Estas teorias formam uma diversidade de abordagens e refletem os conflitos existentes nas relações socioambientais de produção. O sociólogo Antony Guiddens (1938-) afirmou que questões que estes precursores procuravam responder ainda perduram nos dias atuais, como:       “o que é a natureza humana? Por que a sociedade é estruturada na forma que é? Como e porque as sociedades mudam?” (Guiddens A. - O que é sociologia –pág.28) . Para Guiddens a sociologia fornece uma compreensão das diferenças culturais; as pesquisas científicas das ciências sociais ajudam a avaliar a implantação de políticas públicas; auxiliam os seres humanos em um aspecto importante que é um autoconhecimento sobre a humanidade e a sociedade.
   Vivemos hoje no século XXI o ápice das conseqüências e conflitos que o modo de produção resultante da revolução industrial está causando na relação ser humano e meio ambiente. A apropriação desigual de muitas das tecnologias desenvolvidas pela humanidade está trazendo graves problemas socioambientais e necessitam ser reavaliadas sob um ponto de vista da ética ambiental. Produzir novas tecnologias e saberes sempre foi uma aspiração da humanidade. A grande questão no século XXI é produzir novas tecnologias e saberes de forma sustentável.  O século XXI é o século da transformação das sociedades de insustentáveis a sustentáveis. Economias do mundo como a Européia e das Américas estão se apropriando de canais políticos  e tecnológicos para promoverem “ajustes” na economia que são questionáveis.  Vários autores das ciências sociais debatem novos caminhos sustentáveis em contraposição a reformas ainda balizadas em referências econômicas, políticas e socioambientais do século passado.  Falar em “ajustes’ numa linguagem cartesiana, dentro dos moldes de uma racionalidade econômica que desprezam as maiorias é aprofundar crises socioambientais em todo o mundo. A temática socioambiental das maiorias é buscar sociedades onde a miséria, a fome, os problemas étnicos, a degradação humana e socioambiental  seja vencida.
   Guiddens citou em seus estudos o sociólogo Wrigth Mills (1916-1962) como um exemplo de que o ser humano pode vir a desenvolver, segundo Mills, a “imaginação sociológica” (1959). Hoje com o advento da construção de sociedades sustentáveis, poderíamos argumentar que a sociedade está desenvolvendo um autoconhecimento socioambiental. Uma forma de compreendermos como as ações humanas estão repercutindo  no meio ambiente. Estas ações dividem hoje no século XXI as sociedades, numa abordagem estruturante em minorias e maiorias socioambientais. Uma vez que a hegemonia da propriedade dos meios de produção e tecnologias é  controlada pelas minorias super consumistas, as maiorias que sequer possuem o consumo mínimo necessário a uma vida digna,  possuem um papel protagonista na busca de soluções dos conflitos causados pelas desigualdades econômicas, políticas, sociais, culturais, étnicas, éticas ou socioambientais.  Dentro desta perspectiva, podemos citar Giddens e sua abordagem sobre a ação humana e as estruturas: “Embora sejamos influenciados pelos contextos sociais em que nos encontramos, nenhum de nós está simplesmente determinado em nosso comportamento por aqueles contextos. Possuímos e criamos nossa própria individualidade. É trabalho da sociologia investigar as conexões entre o que a sociedade faz de nós e o que fazemos de nós mesmos. Nossas atividades tanto estruturam - modelam – o mundo social ao nosso redor como, ao mesmo tempo, são estruturadas por este mundo social.” (Guiddens A. – O que é sociologia pág. 26). Nesta visão de Guiddens as sociedades humanas estão sempre em processo de estruturação.

   O saber ambiental ou socioambiental que possui uma formulação histórica está de fato sendo compreendido nas sociedades do século XXI. Como afirma Enrique Leff (2001): “A sociologia ambiental do conhecimento estuda, pois a transformação das ciências ao serem problematizadas pelo saber ambiental, mas inclui também toda uma gama de saberes práticos, sintonizados com os princípios e objetivos, com os valores e os meios instrumentais da racionalidade ambiental” (Leff, E. – “Saber Ambiental” – págs. 157-158).   A compreensão deste saber é tão ou mais importante para os seres humanos do que foi a busca da compreensão do advento das transformações estruturais da sociedade industrial. 

XXXIII BH ITINERANTE


quarta-feira, 6 de julho de 2016

ALGUNS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA SUSTENTABILIDADE - EDITORIAL




















EDITORIAL

ALGUNS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA SUSTENTABILIDADE

   A crise de civilização que o Brasil e o mundo enfrentam traz questionamentos da necessidade de construção de novos paradigmas para que a humanidade seja sustentável. Temas que conflitam nas ciências sociais como a questão da subjetividade e da razão são parte dos fundamentos filosóficos da sustentabilide. Uma razão que alimente uma “ética” do trabalho que oprime o ser humano merece ser questionada. Ao concordarmos que o meio ambiente sadio é vital para a existência de nossa espécie é preciso que a sociedade implante o trabalho sustentável. O trabalho que destrói o meio ambiente em uma sociedade sustentável filosoficamente não é ético. Inclua-se no meio ambiente o ser humano e as sociedades por nós construídas. Quais estruturas sociais estão levando os seres humanos a não se perceberem iguais em natureza?
   Dois séculos e cinqüenta e quatro anos nos separam das idéias do fílósofo precursor da sociologia Jean-Jacques Rousseau. Em sua obra Contrato Social (1762) sua filosofia argumenta que a natureza humana é essencialmente boa. Para ele nós humanos nascemos “naturalmente bons e iguais” e a vida em sociedade nos corrompe e nos faz diferentes. Este debate percorre as teorias das ciências sociais há séculos sobre as contradições entre as estruturas sociais e a ação dos indivíduos. Ainda estas questões não foram solucionadas pela humanidade. Que caminhos vêm percorrendo a humanidade que ainda edifica estruturas sociais onde bilhões de seres  humanos vivem em condições de miserabilidade e precariedade e poucos ostenta luxo e riqueza? Podemos argumentar a hipótese de que alguns povos indígenas e comunidades tradicionais são sustentáveis porque há uma coesão socioambiental de valorização do ser humano e de sua comunidade que procura se harmonizar com o meio ambiente. São exemplos que comunidades sustentáveis são possíveis.
   Refletindo que toda ação humana é subjetiva ela está inscrita em um meio socioambiental. Somos resultado das relações socioambientais que construímos. Acha-se “natural” cobrar juros abusivos, porque a estrutura econômica fomenta esta atitude, por que não achar “natural” agirmos pela nossa essência de considerarmos que todos os seres humanos possuem “naturalmente” o direito de viver com dignidade, saúde, educação, cultura, lazer, meio ambiente saudável? O mundo chegou a um ponto tão irracional que questionar o mercado que instiga o “super  consumo ilimitado” é uma heresia. É um pecado.
   Argumentar que para vencer “a crise”  é preciso implantar medidas que penalizam ainda mais os excluídos de uma qualidade vida e meio ambiente saudável é utilizar uma razão sem uma ética sustentável. Dizer que uma empresa é ética e possuiu uma gestão ambiental exemplar e, no entanto, na sua gestão de recursos humanos mantêm critérios racistas quando da avaliação de desempenho de seus funcionários é não ser sustentável.  Afinal quais os interesses econômicos, socioambientais de se fomentar esta “crise”? Onde está a sua subjetividade e a razão? Podemos argumentar que esta “crise” brasileira possuiu mais de quinhentos anos, pois aqui havia quatro milhões de índios e os recursos naturais que fomentam o “desenvolvimento” e as “tecnologias” de última geração em todo mundo, boa parte foram e são retirados de nosso território desde que descobriram por aqui as árvores que deram origem ao nome ao nosso País.  Quem vai apurar as vidas perdidas e os desvios destes recursos naturais que mantêm a maioria do povo brasileiro na miséria? A história do País-Árvore chamado Brasil traz consigo a história da opressão predatória que a civilização insustentável vem construindo há séculos.
   Razão e subjetividade eis aí um dilema. Havendo uma concordância com Rousseau de que o ser humano é essencialmente, ou “naturalmente” bom, a sociedade poderia ser melhor  uma vez que somos nós que edificamos estas sociedades? Haveria possibilidade do ser humano construir sociedades onde o valor da pessoa humana, do meio ambiente fosse prioridade? Não é isso que presenciamos na gestão das políticas públicas de saúde, educação, esportes, cultura, étnica, economia, comunicação, gestão das terras,  lazer, trabalho e meio ambiente.
  A liberdade de imprensa e manifestação, por exemplo, que é condição universal dos direitos humanos  deve ser respeitada. A democratização dos meios de comunicação é um direito socioambiental fundamental para a construção de um Brasil e um mundo melhor.  
   A nossa consciência socioambiental está pautada pelos objetivos de nossas ações, pelo trabalho que a vida em sociedade nos impulsiona. Milhões de pessoas no mundo hoje percebem que lutar pela melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida de todos nós seres humanos traz um sentido a nossas vidas. Qual o lugar socioambiental que ocupamos? Se um ser humano vive em situação degradante não é estranho eu me preocupar com esta pessoa. Pois a situação de um ser humano degradado é fruto e responsabilidade de todos nós. É o espelho da sociedade e do que nossa atitude socioambiental provoca. Se não percebo um ser humano de minha espécie degradado, como posso perceber que o meio ambiente vem sendo destruído pelas sociedades insustentáveis?  Fica um questionamento: o que me aliena afinal da minha condição de sujeito que age e transforma esta realidade? No “Contrato Social” Rousseau lembra que alienar é dar ou vender.  Ele argumenta: “Ora um homem que se escraviza ao outro não se dá, vende-se, pelo menos em troca da subsistência; mas um povo porque se vende ele”? (Contrato Social – pág.15). A maioria da população brasileira está escravizada nesta pressão política, econômica, socioambiental de nos colocar como objeto que só sabe consumir, consumir, consumir... ódio e tristezas? Muito oportuno lembrar as palavras de Mahatma Gandhi “todo aquele que possui mais do que precisa para viver é um ladrão”. Mandiba, Nelson Mandela sintonizado com nossa essência “natural” trouxe sabedoria, “se o ser humano aprendeu a odiar ele pode aprender a amar seu semelhante.”
     Rosseau poderia ser lembrado pela forma como algumas emissoras de TV e grande mídia disputam à audiência divulgando a maldade, a violência, as péssimas ações dos seres humanos em sociedade e não as boas ações e bons frutos que nossa espécie pode colher  edificando comunidades e sociedades mais felizes e menos predadoras dos próprios seres humanos e do meio ambiente. Ser realista não é apenas reafirmar o mal é, sobretudo valorizar o que temos de bom. Não se vê questionamentos sobre como as riquezas produzidas pela humanidade estão sendo apropriadas de forma tão desigual em tantos séculos de história e suas conseqüências de outras inúmeras violências contra os seres humanos e o meio ambiente do qual fazemos parte. E diga-se,  muito menos em canais de mídia que angariam contribuintes para algumas religiões pela falta de perspectivas das sociedades insustentáveis se vêem estes questionamentos.

    Concordando com a sabedoria de alguns  seres humanos, nossa espécie pode evoluir e vencer a barbárie das atuais sociedades insustentáveis. Caminhos para construirmos a sustentabilidade a partir da união dos melhores saberes que resgatam nossa essência humana mais feliz e saudável é possível. 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

DANNY GLOVER EM BELO HORIZONTE DEFENDE DEMOCRACIA E IGUALDADE RACIAL NO BRASIL E NO MUNDO


Danny Glover em Belo Horizonte - Foto: Jornal O Ecoambiental
   O ator e astro norte americano Danny Glover, reconhecido mundialmente pelo seu trabalho  em filmes como  “A Cor Púrpura”  esteve em MG na região de Mariana visitando o distrito de Bento Rodrigues onde conversou com moradores da região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão, que foi devastada pelo rejeito de minério. Também esteve  nos municípios de Barra Longa e Paracatu de Baixo,  recebido pelos movimentos sociais e pela comunidade local.
   À  noite já em Belo Horizonte, em auditório lotado no CREA, participou de um ato em defesa da democracia, manifestando apoio a Presidenta Dilma. Lembrou que não há como ser neutro diante dos problemas: da democracia, dos direitos humanos, do racismo e das desigualdades sociais seja no Brasil ou no mundo.  Questionado como  estão vivendo os afrodescendentes nos EUA, ele afirmou que “já percebemos que apesar do feito histórico da eleição de um presidente  negro nos EUA, o racismo ainda perdura”. Reafirmou a importância da união de todos que lutam a favor da igualdade racial no Brasil e no mundo. Lembrou que mesmo em Cuba, que tem índices notáveis de desenvolvimento humano e social e são um exemplo para o mundo de uma nova sociedade possível, ainda se enfrenta o problema do racismo.   Sobre a questão social afirmou: “ainda não temos sequer um plano  social de saúde universalizado nos EUA”.  Afirmou que acredita na população brasileira, apesar do Brasil ser um dos países de maior desigualdade social do mundo. Disse que o Brasil pode vir a ser um país onde o racismo possa  ser vencido e estas desigualdades:  econômica, cultural, política, social possam ser vencidas. E que acredita que aqui no Brasil ainda possa acontecer um exemplo para o mundo de convivência pacífica entre todas as etnias  da espécie humana.
    O ator Danny Glover é um ativista dos direitos humanos nos EUA e em todo o mundo.  Com sua visita histórica ao Brasil,  MG e Mariana, com a recente devastação socioambiental da região, demonstra como os problemas socioambientais afetam toda a humanidade. E ainda em um momento tão conturbado da vida política do país, trouxe uma perspectiva de solidariedade universal  a todos que lutam e acreditam na construção de um mundo mais justo, solidário e  ambientalmente  saudável para todos.



Biografia
   O ator, produtor e humanitário Danny Glover tem sido uma presença inspiradora no cinema, nos palcos e na televisão por mais de 25 anos. Como ator, atuou em sucessos de bilheteria como a série "Máquina Mortífera" e em uma variedade de filmes de longa-metragem, alguns dos quais ele próprio produziu.

  Glover também ganhou respeito pelo ativismo constante na comunidade e pelo empenho filantrópico, principalmente por advogar a favor da justiça econômica e do acesso a saúde, e a programas de educação nos Estados Unidos e na África. Por esses esforços, Glover recebeu o DGA Honor de 2006. Internacionalmente, foi nomeado Embaixador da Boa Vontade pela United Nations Development Program de 1998 até 2004, focando em problemas de pobreza, doença e desenvolvimento econômico na África, América Latina e Caribe, e atualmente é Embaixador do UNICEF.

  Em 2004, Glover co-fundou a Louverture Films, dedicada ao desenvolvimento e à produção de filmes com relevância histórica, propósito social, valor comercial e integridade artística. A empresa, baseada em Nova York, tem o propósito de produzir filmes de longa-metragem e documentários progressivos, como "Bamako", que recebeu ótimas críticas em sua estréia no Festival Internacional de Cinema de Cannes.

  Nascido em São Francisco, Glover estudou na Black Actors' Workshop, do American Conservatory Theater. Foi sua estréia na Broadway, em "Master Harold…and Boys", que lhe trouxe reconhecimento nacional e levou o diretor Robert Benton a escalar Glover em seu primeiro papel principal na produção indicada ao Oscar de Melhor Filme de 1984, "Um Lugar no Coração". No ano seguinte, Glover atuou em mais dois longas-metragens indicados ao Oscar de Melhor Filme: "A Testemunha", de Peter Weir, e "A Cor Púrpura", de Steven Spielberg. Em 1987, Glover se juntou a Mel Gibson no primeiro filme da série "Máquina Mortífera" e seguiu estrelando as três seqüências da franquia de enorme sucesso.

  Glover também investiu seu talento em mais projetos pessoais, incluindo o premiado "Não Durma Nervoso", do qual ele foi produtor executivo e pelo qual ganhou o Independent Spirit Award de Melhor Ator; "Bopha! À Flor da Pele", com direção do amigo Morgan Freeman"Manderlay", de Lars von Trier; e "Cicatrizes da Guerra", ao lado de Ron Perlman e Linda Hamilton.

  Na TV, Glover ganhou um Image Award e um Cable ACE Award e foi indicado ao Emmy pela atuação no filme da HBO "Mandela". Ele também recebeu indicações ao Emmy por seu trabalho na aclamada minissérie "Os Pistoleiros do Oeste" e pelo telefilme "Canção da Liberdade". Como diretor, foi indicado ao Daytime Emmy por "Apenas um Sonho", da Showtime. Glover também foi escalado para um papel fixo na premiada série de televisão "Brothers & Sisters".

   Na intensa carreira de Danny Glover ainda se destacam o filme aclamado pela crítica "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho", dirigido por Bill Condon"O Round Final", dirigido por Clément Virgo"Atirador", do diretor Antoine Fuqua; e "Rebobine, Por Favor", dirigido por Michel Gondry.

terça-feira, 28 de junho de 2016

MOVIMENTO EM DEFESA DA MATA DO PLANALTO - BH

Vista aérea da Mata do Planalto - BH - Foto: divulgação

  Participar dos movimentos  socioambientais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e meio ambiente de nossa cidade,  do Brasil e do mundo, significa conectar cada ser humano com nossa essência humana que tem origem nos recursos naturais da Terra.
   Em Belo Horizonte, como no Brasil,  estes movimentos se multiplicam trazendo como bandeiras de luta a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável para todos.   O movimento em defesa da Mata do Planalto em BH é um exemplo desta luta para que nossa cidade, que já foi chamada “cidade jardim”, perceba os recursos humanos e socioambientais de nossa comunidade.
  O movimento da Mata do Planalto luta pela defesa de mais de vinte nascentes e uma área de quase 200 mil metros quadrados,  sendo um dos últimos remanescentes de vegetação da Mata Atlântica (1)  de Belo Horizonte. Você que reside em BH/MG,  participe desta luta. Divulgue nas redes sociais, aos seus amigos, sua rede de contatos.  Pela valorização da pessoa humana e do meio ambiente do qual  todos fazemos parte.
Maiores detalhes do Movimento em Defesa da Mata do Planalto: 
No Facebook: Salve a Mata do Planato 

(1)

Mata Atlântica

   A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais (Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta) e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. Mesmo reduzida e muito fragmentada, estima-se que na Mata Atlântica existam cerca de 20.000 espécies vegetais (cerca de 35% das espécies existentes no Brasil), incluindo diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Essa riqueza é maior que a de alguns continentes (17.000 espécies na América do Norte e 12.500 na Europa) e por isso a região da Mata Atlântica é altamente prioritária para a conservação da biodiversidade mundial. Em relação à fauna, os levantamentos já realizados indicam que a Mata Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.
  Além de ser uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, tem importância vital para aproximadamente 120 milhões de brasileiros que vivem em seu domínio, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais. Regula o fluxo dos mananciais hídricos, asseguram à fertilidade do solo, suas paisagens oferecem belezas cênicas, controla o equilíbrio climático e protege escarpas e encostas das serras, além de preservar um patrimônio histórico e cultural imenso. Neste contexto, as áreas protegidas, como as Unidades de Conservação e as Terras Indígenas, são fundamentais para a manutenção de amostras representativas e viáveis da diversidade biológica e cultural da Mata Atlântica.
  A cobertura de áreas protegidas na Mata Atlântica avançou expressivamente ao longo dos últimos anos, com a contribuição dos governos federais, estaduais e mais recentemente dos governos municipais e iniciativa privada. No entanto, a maior parte dos remanescentes de vegetação nativa ainda permanece sem proteção. Assim, além do investimento na ampliação e consolidação da rede de áreas protegidas, as estratégias para a conservação da biodiversidade visam contemplar também formas inovadoras de incentivos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, tais como a promoção da recuperação de áreas degradadas e do uso sustentável da vegetação nativa, bem como o incentivo ao pagamento pelos serviços ambientais prestados pela Mata Atlântica. Cabe enfatizar que um importante instrumento para a conservação e recuperação ambiental na Mata Atlântica, foi à aprovação da Lei 11.428, de 2006 e o Decreto 6.660/2008, que regulamentou a referida lei. (FONTE: MMA)