sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ÁGUAS DE MINAS III - SEMINARIO













   Leo Heller relator especial da ONU sobre direito humano a água e ao esgotamento sanitário, afirmou no Seminário Águas de Minas III, realizado na Assembléia Legislativa de MG que este direito a água ainda não é garantido em muitos países, inclusive no Brasil.

    O Seminário Águas de Minas III desde o dia 29 de outubro vem trazendo muitas informações importantes para que possamos em MG fazer uma gestão correta sobre a utilização dos recursos hídricos. Os temas que estão sendo debatidos: crise hídrica, gestão de recursos hídricos, fomento, custeio, receitas e destinação, saneamento e saúde, atividade minerária, indústria e energia, agricultura, pecuária e piscicultura. Este seminário tem como principais objetivos abrir a participação da sociedade civil sobre estes temas. Colher sugestões e receber propostas para subsidiar ações legislativas que apontem para a criação, o aprimoramento e o fortalecimento de instituições e de polícias públicas relacionadas aos recursos hídricos.
   Leo Heller, destacou que, embora o tema não seja novo, esse direito a água,  ainda não foi incorporado por todos os países que integram a ONU, inclusive o Brasil. Segundo ele, a despeito de ter apoiado o projeto de resolução das Nações Unidas sobre o tema em 2010, o Brasil ainda não o incorporou na prática
   O especialista alertou para as duas faces desse direito: de um lado, obrigações e atribuições dos países, seus prestadores de serviço e agentes reguladores; do outro, a prerrogativa da sociedade civil de recorrer quando sofre violações em seu direito humano à água e ao esgotamento sanitário. De acordo com ele, esses recursos devem ser assegurados a todos, e cabe ao poder público garanti-los, priorizando o uso pessoal e doméstico, em quantidade e qualidade suficiente, além de acessíveis cultural, física e economicamente.
“Pensar nesses direitos é lembrar a necessidade de respeitar os princípios da igualdade e não-discriminação, da participação e inclusão, da responsabilidade e prestação de contas. Os governos têm de ser transparentes em seus planejamentos e na execução de ações, mostrando comprometimento em universalizar a disponibilidade de água e saneamento”, avaliou.
  Leo Heller ainda salientou que a disponibilidade e a gestão sustentável de abastecimento de água e esgoto sanitário, de forma acessível para todos e sem discriminação, constam nas perspectivas globais da ONU. Esse documento prevê metas a serem cumpridas pelos países membros nos próximos 15 anos. O especialista alertou, ainda, que as médias de fornecimento de água e saneamento apontadas pelos países mascaram a realidade.
  O conteúdo dos debates, podem ser acompanhados pelo site:

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A SOCIOLOGIA AMBIENTAL OU A ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA REALIDADE - EDITORIAL


















A SOCIOLOGIA AMBIENTAL OU A ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA REALIDADE

    Alguns autores na área das Ciências Sociais desenvolveram pensamentos onde procuram delimitar os campos de atuação entre a biologia e a sociologia no desenvolvimento do pensamento ecológico, como Frederick H. Buttel (“Sociologia e o meio ambiente: um caminho tortuoso rumo à ecologia humana”).  Sinteticamente podemos dizer que os seres humanos biologicamente são parte da natureza e como espécie "iguais",  dentro da classificação de espécie humana; porém sociologicamente ou socioambientalmente distintos na medida em que a ação humana edificou sociedades onde há  desigualdade econômica, social, política, cultural e ambiental entre os mesmos seres humanos.  Os seres humanos edificaram sociedades onde os conflitos socioambientais estão multiplicando problemas ambientais de graves conseqüências para as presentes e futuras gerações.
   Ainda que tenhamos biologicamente diferenças orgânicas, quanto ao genoma humano, quando do surgimento da sociologia, onde os problemas sociais passaram a ser foco de estudo e análise científica, uma concepção antropocêntrica parece ter ganhado grande audiência nas Ciências Sociais.
    Cabe a sociologia  dita  ambiental do século XXI inaugurar novos paradigmas através de uma visão holística da realidade. Uma vez que existe um consenso para se analisar os problemas ambientais de que necessitamos de uma visão multidisciplinar sobre o meio ambiente, cabe à sociologia  dita ambiental dar sua contribuição fundamental: edificar novas sociedades sustentáveis é possível.
    Na construção de novos paradigmas o ser humano está inscrito como parte de um todo. Holisticamente falando até os pensadores clássicos da sociologia ao procurarem analisar cientificamente a sociedade contribuíram historicamente e ambientalmente para explicar a ação humana sobre a realidade.  Uma vez que nossa espécie humana é parte do meio ambiente, as teorias formuladas pela sociologia a partir dos clássicos Marx, Weber e Durkheim e vários teóricos e pensadores são sociologias ambientais ou socioambientais. A sociologia elaborada por eles é socioambiental ou uma sociologia ambiental, pois as sociedades, que são constituídas por nossa espécie humana estão inscritas historicamente no meio ambiente, mesmo ainda sendo insustentáveis.
    A sociologia assim como todas as ciências e saberes são e sempre foram ambientais.  Estão inscritas historicamente na produção de conhecimento de nossa espécie  humana que tem se relacionado entre si e com  a Terra.
    O esforço para explicar a sociedade, as estruturas sociais ou mesmo como transformar sociedades insustentáveis ainda persiste.  Sabemos que uma sociedade que não valoriza a espécie humana, que promove o culto ideológico do consumismo sem limites inclusive através  de fundamentalismos ditos religiosos;  que diz questionar o capitalismo de forma economicista ou burocrática sem levar em conta a totalidade holística dos seres humanos  necessita de profunda transformação. Cabe agora a sociologia ambiental do século XXI avançar junto com outras ciências e saberes na construção de sociedades sustentáveis.
    Ao reconhecermos que nós seres humanos somos uma parte de toda biodiversidade que nos cerca diante a poluição dos recursos naturais e da própria degradação humana, que ainda perdura neste século XXI nas sociedades atuais, onde cerca de mais de um bilhão e duzentos milhões de pessoas passam fome e mais de quatro bilhões estão em situação de pobreza, do total de mais de sete bilhões de habitantes do Planeta, podemos tomar consciência de que somos agentes históricos e temos muitos desafios a vencer.
   A alienação socioambiental dos seres humanos está diretamente relacionada com a ideologia do consumo pelo consumo.  Os conflitos socioambientais se multiplicam na medida em que a maior parte da população ainda não internalizou que as condições de degradação humana, dos rios, ar, terra, mares, poluídos são problemas de todos e são causados pela ação humana.
    Um exemplo deste dado agravante  que a ideologia do consumo sem limites nos coloca é que alguns se sentem humanos e se sensibilizam criando e cuidando de animais de estimação ( todos animais merecem ser bem cuidados, inclusive os seres humanos) como se fossem humanos e fazem de conta que o número de pessoas indigentes, vivendo nas ruas, debaixo de pontes, famintos, consumindo drogas, marginalizados socioambientalmente  não são problemas seus e de toda a sociedade. A sociologia ambiental ou o saber socioambiental  deve dar sua contribuição para a transformação desta realidade na medida em que dá visibilidade as causas e conseqüências  dos problemas socioambientais que ação humana tem provocado.  Agir nos princípios da precaução socioambiental.
   Hoje convivemos com tantos conflitos socioambientais que alguns problemas parecem não ter solução.  A precaução visa justamente agir para impedir que estes problemas se instalem nas sociedades de forma irreversível.  A união da sociedade civil é fundamental para vencermos os problemas socioambientais. Por isto trabalhamos dizendo: enquanto não há feiras sem agrotóxicos disponíveis em todos as comunidades do Brasil, com preços acessíveis para toda a população, aprenda a plantar. Plante alimentos saudáveis sem agrotóxicos. Exija que a empresa ou instituição onde você trabalhe lhe forneça alimentação sem agrotóxicos.  Temos direito a uma alimentação saudável.
  Uma grande questão está colocada aos seres humanos as voltas de mais uma Conferência do Clima – Paris 21, a questão da ética ambiental.  O que justifica se anunciarem que há água em Marte e que o ser humano pode dispor de recursos e tecnologias para encontrar outras formas de vida além do Planeta Terra se em nosso Planeta os seres humanos não valorizam sua própria espécie e a Terra? Qual a autoridade ética o ser humano possui para explorar outros Planetas se aqui na Terra há esta atitude de degradação humana, socioambiental,  institucionalizada?

     O melhor caminho é investir na valorização humana e ambiental aqui na Terra. Cuidar de nossa “Casa Comum”, como sabiamente diz o Papa Francisco em sua importante encíclica sobre o meio ambiente.    Que possamos nos unir cada vez mais na construção de sociedades, comunidades, povos sustentáveis que valorizem efetivamente nós seres humanos.  Construir sociedades sustentáveis é uma certeza de que aqui no Planeta Terra há uma forma de vida inteligente que se valoriza e se respeita assim como a todo o meio ambiente. 

   E você o que pensa a respeito ? Envie-nos seu comentário.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS AEROPORTOS REGIONAIS









CONAMA ESTABELECE CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS AEROPORTOS REGIONAIS
O CONAMA, por meio da Resolução n° 470, de 27 de agosto de 2015, estabeleceu critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental dos aeroportos regionais (aqueles que possuem movimentação anual de passageiros embarcados e desembarcados inferior a 800.000, quando localizado na Região da Amazônia Legal ou 600.000, quando localizado nas demais regiões do País).
Aeroportos em operação:
A regularização ambiental de aeroportos regionais em operação na data de publicação da Resolução (28/08/2015) será feita mediante licenciamento ambiental corretivo, visando à emissão da Licença de Operação.
O operador do aeroporto regional em operação terá prazo de até 180 dias, contados a partir de 28/08/2015, para solicitar regularização do empreendimento, mediante a apresentação do RCA, bem como para firmar Termo de Compromisso perante o órgão ambiental competente.
Ampliação dos aeroportos:
A ampliação dos aeroportos regionais será considerada de baixo potencial de impacto ambiental, quando não se localizar em zonas de amortecimento de unidades de conservação de proteção integral ou não implicar em: a) corte e supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração, no bioma Mata Atlântica, conforme Lei n° 11.428/2006, ou outros biomas protegidos por leis específicas; b) sobreposição com áreas regulares de pouso, descanso, alimentação e reprodução de aves migratórias constantes do Relatório Anual de Rotas e Áreas de Concentração de Aves Migratórias no Brasil publicado pelo Instituto Chico Mendes; c) sobreposição com áreas sensíveis de espécies ameaçadas de extinção, constantes no Relatório de Áreas Sensíveis de Espécies Ameaçadas de Extinção Relacionadas a Aeroportos, para fins de operação de aeroportos regionais.
O procedimento para o licenciamento ambiental da ampliação dos aeroportos regionais, considerada de baixo potencial de impacto ambiental, será simplificado, consistindo nas etapas de LI e LO. O órgão ambiental competente poderá, em um único ato, aprovar a ampliação, autorizar a instalação e a operação do aeroporto regional.
A ampliação dos aeroportos regionais que não for considerada de baixo potencial de impacto ambiental deverá seguir as normas e legislações vigentes, cabendo ao órgão ambiental competente definir o estudo ambiental.
Novos aeroportos:
Os novos aeroportos regionais considerados de baixo potencial de impacto ambiental poderão ter procedimento para o licenciamento ambiental simplificado. Neste caso, o órgão ambiental competente poderá, em um único ato, atestar a viabilidade ambiental, aprovar a localização, autorizar a instalação e a operação do aeroporto regional.
O licenciamento dos novos aeroportos que não forem considerados de baixo potencial de impacto ambiental deverá seguir as normas e legislações vigentes, cabendo ao órgão ambiental competente definir o estudo ambiental.
Autorizações para manejo de fauna silvestre:
As autorizações para manejo de fauna silvestre, incluindo levantamento, coleta, captura, resgate, transporte e monitoramento, quando requeridas para a elaboração de estudos ambientais, deverão ser emitidas em um prazo máximo de vinte dias, a partir do seu requerimento e da apresentação das informações solicitadas pelo órgão ambiental competente. No caso de unidade de conservação, a autorização será emitida pelo órgão responsável pela administração das unidades de conservação no prazo máximo de vinte dias.
Parque de abastecimento:
O parque de abastecimento de aeronaves, bem como as atividades desenvolvidas pelos distribuidores e revendedores de combustíveis, será licenciado por meio de procedimento específico, conforme estabelecido na Resolução CONAMA nº 273/2000, e demais normas correlatas.
Recomendamos a leitura completa da Resolução CONAMA nº 470, de 27 de agosto de 2015.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A VIRADA CULTURA QUE O BRASIL NECESSITA


 
Apresentação do grupo Djun - Dialeto dos Tambares - Virada Cultural BH 2015- Foto: Jornal Oecoambiental
      A cultura está inscrita no meio ambiente na medida em que os seres humanos trabalham interferindo no espaço em que vivem e se reproduzem. Dizemos que a dimensão socioambiental congrega a história humana e a constante criatividade que desenvolvemos.
  A possibilidade de escolhermos um caminho sustentável para o Brasil e para o mundo traz benefícios e valoriza a nossa convivência em comunidade. Afinal queremos ser felizes. Ser feliz hoje é ser solidário com nossa espécie humana ameaçada de extinção pela ação predatória que nosso País e o mundo vivenciam. 
   O avento cultural denominado “Virada Cultural” em BH e algumas regiões do Brasil tem apresentado os talentos de nossa comunidade que infelizmente não possuem espaço na grande mídia.  É interessante observarmos que a quantidade de boas atrações culturais em apenas algumas horas, virando a madrugada poderia ser conteúdo da grande imprensa, das TVs principalmente no dito horário nobre.  Por que não incluir a cultura popular brasileira nos meios de comunicação de massa como prioridade  ? Aliás,  precisamos de um banho de Brasil de qualidade nas TVs.
Apresentação da Corporação Musical Manoel Alecrim de Veredinha/MG na Virada Cultural de BH 2015 - Foto: Jornal Oecoambiental (*)


















    Esta ideologia de desvalorização do Brasil, de nosso povo e instituições não acontece por acaso.   A “crise” tão propalada pode ser vencida valorizando-se a cultura brasileira. A produção cultural brasileira é uma das mais expressivas do mundo. O que necessitamos no Brasil é vencermos uma ideologia e mentalidade quase que colonial. O valor do povo brasileiro necessita de maior respeito.  A nossa auto estima valorizada como civilização necessita que vençamos esta mentalidade de “colônia”.  Acreditar no valor de cada brasileiro é abrir possibilidades de um Brasil de melhor qualidade de vida e mais feliz.   Que a “virada cultural” em BH e no Brasil seja de fato dando-se espaço nas mídias e o devido valor a nossa cultura popular. É preciso espaço e valorização cotidiana aos nossos talentos comunitários nas artes, no esporte, na cultura.  Afinal: “ é o povo quem produz o show e assina a direção”, diz a sabedoria popular brasileira. 

(*)  "Há 25 anos a Corporação Musical Manoel Alecrim desenvolve trabalho cultural. O grupo é formado, na sua maioria, por jovens estudantes. Nesse tempo mencionado a Corporação conseguiu êxito com a Banda de música, buscando a cada dia manter as tradições musicais, promovendo a interação da cultura do município com os demais da região. A mesma se apresenta em festas religiosas e folclóricas, eventos cívicos e outras. A Corporação já realizou 3 grandes encontros de Bandas de Música em Veredinha, sendo que no último , foram reunidos mais de 400 jovens músicos de 13 municípios diferentes, numa festa de talentos e alegria. Para a comunidade, a Banda é motivo de orgulho, pois oferece aos jovens, além de música, entretenimento, formação de valores morais e sociais, oportunidade destes exercerem seus talentos musicais e a sua cidadania. Em 2010 a Corporação tornou-se um ponto de Cultura com o projeto “Cultura Viva”. Os jovens, por meio da banda de Música, têm acesso ao aprendizado da leitura de partituras musicais e à prática instrumental, com o auxílio da informática e das novas tecnologias, viajando para outros municípios e mostrando grande talento musical."

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A COP 21 - AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, A SOCIEDADE CIVIL E OS GOVERNOS


  A CONFERÊNCIA DO CLIMA – PARIS 21 que será realizada em dezembro deste ano refletirá o nível de compromissos e ações efetivas que o Brasil e o mundo tomarão diante o agravamento das consequências das mudanças climáticas em nível local e global.
  Sabemos que os segmentos mais empobrecidos de todos os Países é que mais sofrem as consequências destes conflitos socioambientais: como a escassez de água, o êxodo rural crescente; os refugiados que em todo o mundo alcançam mais de 50 milhões de pessoas.
  É urgente valorizar o ser humano possibilitando a todos o acesso a uma melhor qualidade de saúde e educação públicas, principalmente nos países em desenvolvimento. Precisamos deter o desmatamento urbano e na Amazônia. Deter a contaminação química crescente no Brasil com o uso abusivo de agrotóxicos na produção de alimentos. Que possamos conquistar a oferta de alimentos sem agrotóxicos com preço acessível para toda a população.  Valorizarmos o saber das populações tradicionais e indígenas. Há uma urgência em se renovarem as matrizes energéticas com tecnologias limpas.

   A sociedade civil brasileira e mundial tem um papel fundamental de debaterem e buscarem unir esforços no sentido de que haja avanços em ações e compromissos efetivos de valorização da pessoa humana e de todo o meio ambiente. Propomos que os debates e a participação da sociedade civil do Brasil e de todo o mundo seja ampliada e ouvida.  Que de fato as pessoas e Governos sejam mais solidários e possamos nos unir para vencermos os problemas socioambientais que se agravam no Brasil e em todo mundo.  


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

REDE DE AMIGOS DO HOSPITAL DA BALEIA

    É por meio da Rede de Amigos, que o Hospital da Baleia incentiva ações de solidariedade, cooperação, fraternidade e voluntariado, fortalecendo valores de cidadania e de responsabilidade social. Quem quiser fazer parte dessa grande rede de solidariedade, seja por meio de doações de recursos humanos, materiais e financeiros, que são destinados para a melhoria das condições de atendimento a milhares de pessoas, ou emprestando o seu talento às ações de humanização e voluntariado, é só entrar em contato com a Rede de Amigos do Hospital da Baleia, pelo telefone (31) 3489-1654 ou e-mailrededeamigos@hospitaldabaleia.org.br.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

9ª AGRIMINAS - NA SERRARIA SOUZA PINTO DE 19 A 23 DE AGOSTO


   A  agricultura familiar é a responsável pela maioria dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. A Agriminas vem se consolidando como uma grande vitrine da produção agrícola familiar de MG.  Para aqueles que apreciam uma boa alimentação visitar a 9ª Agriminas é certeza de bons momentos gastronômicos e culturais. Nesta feira você encontra produtos da agroindústria familiar; degustação de comidas e bebidas típicas; artesanato; atrações culturais e a presença de produtores e produtos da agroecologia.   A 9ªAgriminas acontece na Serraria Souza Pinto de 19 a 23 de agosto de 2015 nos seguintes horários: quarta-feira dia 19/08 das 16:00 às 22h; dias 20 e 21/08 (quinta e sexta-feira) das 14:00 às 22:00 h; dia 23/08 - sábado - das 8:00 às 22:00h: e domingo dia 23/08 das 8:00 às 18:00h. 

  Para maiores informações consulte o link abaixo do site da 9ª Agriminas:

sexta-feira, 31 de julho de 2015

MEL FREIRE CANTORA E COMPOSITORA TALENTOSA

Mel Freire - no Reciclo - BH - Foto: Jornal Oecoambiental


   Uma artista e compositora talentosa. É o que presenciamos no show de Mel Freire e trio no Reciclo em BH. Ela nasceu em Minas Gerais e iniciou sua carreira artística na Itália, onde morou 25 anos. 
   Mel Freire tem-se apresentado em público desde a década de 1990, integrando grupos de diversas formações, com foco em ritmos brasileiros como: baião, samba, choro, maracatu, bossa nova e jazz. Realizou participações: Festival Clara Nunes - Caetanópolis-MG em 2008 e 2010; turnê pela Itália - 2010; apresentou-se como convidada do Ministério  das Relações Exteriores no projeto cultural Escola de Música/ Centenário de Vinícius de Moraes em São Tomé e Príncipe, África, em 2013. 
  Vale a pena conferir  os cds e  agenda de Mel Freire, curtir uma boa sonoridade musical. Veja nas redes sociais:
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

BARTÔ - UM NOVO ESPAÇO GASTRONÔMICO E CULTURAL DE QUALIDADE







  

  



  

   

  

 


  O Espaço Gastronômico e Cultural  Bartolomeu – Bartô é uma excelente opção para quem aprecia uma boa alimentação e vivência cultural de qualidade.  Está localizado na Rua Doutor Nestor Bruno, 63 – Fonte Grande – Contagem/ MG , aberto de quarta a sábado de 17 h à meia noite.



Espaço Gastronômico e Cultural Bartô - Foto: Jornal Oecoambiental

 

  Um local agradável onde você pode reunir seus amigos para aquele happy hour de descontração,  ouvir uma boa música, saborear uma gastronomia de alta qualidade. Vale a pena conferir, convidar seus amigos, sua família, festejar aniversários, fazer outras amizades e cultivar novos momentos felizes em sua vida.  


   O Espaço Gastronômico e Cultural Bartô está organizando uma programação cultural selecionando eventos culturais de qualidade para você e sua família. Consulte nas redes sociais:

TERMO DE COMPROMISSO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL - IEF

   Foi publicada, em 24 de julho de 2015, a Portaria IEF nº 76/2015 que institui o modelo do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental - TCCA, em cumprimento às obrigações de compensação ambiental prevista na Lei Federal nº 9.985/2000.
   O TCCA deverá ser impresso conforme modelo disponibilizado no site do Instituto Estadual de Florestas - IEF e deverá ser emitido em 03 vias de igual teor, sendo a 1ª via da Gerência de Compensação Ambiental - GCA, 2ª via do empreendedor e 3ª via será anexada ao processo.
   A portaria permite a possibilidade de alteração do termo descrito para atender as especificidades do caso concreto mediante solicitação justificada, após sua análise e aprovação.

Para leitura completa desta Portaria acesso o link:

http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/148029?paginaCorrente=01&posicaoPagCorrente=148011&linkBase=http%3A%2F%2Fjornal.iof.mg.gov.br%3A80%2Fxmlui%2Fhandle%2F123456789%2F&totalPaginas=60&paginaDestino=19&indice=19

terça-feira, 28 de julho de 2015

COP 21 - PARIS 21 A CONFERÊNCIA DO CLIMA



















       Convenção-Quadro das Alterações Climáticas das Nações Unidas , conhecida como UNFCCC (UNFCCC em Inglês) foi aprovada na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro em 1992. Ela entrou em vigor em 21 de março de 1994 e foi ratificada por 196 Países, que são as " Partes "stakeholders, da Convenção.
    A Convenção-Quadro é uma convenção universal de princípios que reconhecem a existência da mudança climática devido à atividade humana.
   A Conferência das Partes (COP), composta por todos os Estados 'Partes', é o órgão supremo da Convenção. Reúne-se anualmente em conferências globais em que as decisões que respeitem os objetivos de luta contra as alterações climáticas são adotadas. As decisões só podem ser tomadas por unanimidade pelas Partes ou por consenso. 
   A França vai acolher a vigésima primeira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que será realizada de 30 de novembro a 11 de Dezembro de 2015 em Paris.

  Veja informações sobre a COP 21 no link abaixo:

http://www.cop21.gouv.fr/es/cop21-cmp11/que-es-una-cop

quarta-feira, 22 de julho de 2015

6ª MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL INDEPENDENTE - NO PARQUE LAGOA DO NADO

















1) Trazer apenas alimentos/quitandas de confecção caseira
2) O ponto de encontro será na piscina, próximo à Biblioteca


CENTRO DE SABERES ECOCULTURA CATAVENTO
Av. Gal. Olímpio Mourão Filho, 400 - Itapuã

segunda-feira, 20 de julho de 2015

SUCESSO DO BRASIL NO PAN DE TORONTO REVELA ATLETAS PARA AS OLIMPÍADAS DO RIO


Érica Miranda - medalha de ouro no judô no PAN de Toronto












  
   Brasil conquista nossa centésima medalha no PAN de Toronto na ginástica de solo, com Angélica  Kvieczynski, que recebeu a medalha de  bronze com  15.633 pontos na final da ginástica rítmica com fita.  As brasileiras estão brilhando no Canada. Além da ginástica rítmica,  outras atletas brasileiras que brilharam: Flávia Saraiva na ginástica artística,  Ana Sátila que conquistou as medalhas de ouro e prata para o Brasil na canoagem e Érica Miranda no judô.
Angélica Kviecznski conquistou centésima medalha para o Brasil no Pan de Toronto
   Vários atletas brasileiros que brilham no Pan de Toronto são candidatos a fazer sucesso também nas Olimpíadas do Rio 2016: Arthur Zanetti, na ginástica; Léo de Deus na natação; Joice Silva na luta olímpica;  Yane Marques no pentatlo moderno;  Érica Miranda no judô; Felipe Wu no tiro esportivo; Marcel Sturmer na patinação; Izaquias Queiroz na canoagem; Cássio Ripel na carabina deitada; além de Ana Sátila na canoagem, atletas da natação e dos esportes coletivos como vôlei, futebol, handebol, dentre outros,  são possibilidades de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Thiago Pereira recordista em medalhas na história do PAN com a  Bandeira do Brasil em Toronto
    Thiago Pereira que entrou com a Bandeira do Brasil na abertura do PAN de Toronto tornou-se o maior recordista de medalhas na história de premiações das edições  do Pan com sua 23ª medalha conquistada no Canada.

  Como havíamos registrado o Brasil avançou para o terceiro lugar no PAN de Toronto e está até o momento com: 30 medalhas de ouro, 29 de prata e 42 de bronze, totalizando 101 medalhas.

terça-feira, 14 de julho de 2015

BRASIL SEGUE CAMINHO DE VITÓRIAS NO PAN DE TORONTO A CAMINHO DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO 2016














    Até hoje o Brasil é sexto colocado no quadro de medalhas do Pan de Toronto, podemos subir para o quinto lugar pelo fato de disputarmos medalhas de ouro no judô logo mais.  O Brasil já conquistou medalhas em várias modalidades: na ginástica olímpica, judô, saltos ornamentais, patinação artística, tiro, canoagem, levantamento de peso nos primeiros dias dos jogos. 
   Uma condição para conquista de melhor qualidade de vida é o incentivo a prática de esportes. O Brasil vem progredindo nos esportes, não somos mais só o País do futebol, somos o Brasil da natação, do vôlei, de handebol, da ginástica olímpica, do judô, agora no Pan de Toronto. Dada nossas dimensões continentais e qualidade cultural, humana do povo brasileiro, podemos muito mais.
   Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, pensamos ser fundamental uma união nacional pela prática sadia de esportes. É preciso incentivar a juventude para que ingresse em várias modalidades esportivas que podem trazer melhores perspectivas a juventude brasileira e uma maior valorização dos brasileiros.
   O nosso jornal divulga notícias sobre o Pan de Toronto acreditando sempre no Brasil, numa melhor distribuição de renda, e melhor qualidade de saúde, educação, cultura, esportes para todos. É possível vencer esta fase de ênfase a notícias ruins e conquistarmos como Nação maior valorização da pessoa humana, dos recursos naturais e de todo meio ambiente. Que possamos acompanhar os atletas brasileiros e a evolução da qualidade de vida dos brasileiros. O Brasil pode seguir também construindo com originalidade seu caminho de sustentabilidade valorizando nossa pluralidade étnica e cultural.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

"A ENCÍCLICA VERDE" - ARTIGO DE FREI BETTO


A ENCÍCLICA VERDE

Frei Betto

        Em homenagem a São Francisco de Assis, o papa Francisco lançou uma encíclica holística, na qual associa degradação ambiental e aumento da pobreza mundial. O texto se constitui num apelo urgente para a humanidade sair da “espiral da autodestruição”.
        O chefe da Igreja Católica condena o atual modelo de desenvolvimento focado no consumismo e na obtenção do lucro imediato. Denuncia “a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procurar destruir outro ser humano do qual não gosta.”
        Salvar o Planeta é salvar os pobres, clama Francisco. Eles são as principais vítimas da sequelas deixadas por invasões de terras indígenas, destruição de florestas, contaminação de rios e mares, uso abusivo de agrotóxicos e de energia fóssil.
        O texto resgata a interação bíblica entre o ser humano e a natureza e faz mea-culpa quanto o modo de a Igreja interpretar o mandato divino de “dominar” a Terra. Também amplia o significado do “Não matarás”: “Uns 20% da população mundial consomem recursos em uma medida tal que roubam às nações pobres e às gerações futuras aquilo de que necessitam para sobreviver.”
        Não há desenvolvimento social e avanço científico positivos, alerta o papa, sem o respaldo da ética e a centralidade do bem comum em tudo que se pesquisa e planeja.
        O combate à idolatria do mercado é enfático, ao frisar que a fome e a miséria não acabarão “simplesmente com o crescimento do mercado. O mercado, por si mesmo, não garante o desenvolvimento humano integral nem a inclusão social.”
        Além de criticar como inócuas todas as importantes reuniões de cúpula sobre a questão ambiental, pois os bons propósitos não saem do papel, Francisco amplia o conceito de ecologia ao destacar a “ecologia integral”, a “ecologia cultural” e a “ecologia da vida cotidiana”.
        Nenhuma outra encíclica contém tanta poesia. Francisco frisa que “todo o Universo material é uma linguagem do amor de Deus. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus.” E, pela primeira vez, uma encíclica valoriza a contribuição de obra de Teilhard de Chardin, censurado por Roma em toda primeira metade do século passado.
   Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.
        

terça-feira, 7 de julho de 2015

O QUE É A CONVENÇÃO DO CLIMA E A COP 21










                                 
    Diante a importância da COP 21, a Conferência do Clima que será realizada em Paris no final deste ano, estaremos divulgando os principais documentos aprovados na Rio92, de onde se originou este tratado sobre o clima e vários outros documentos importantes como a Declaração do Rio e a Agenda 21.
                                  A CONVENÇÃO DO CLIMA
   A chamada Convenção do Clima, ou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ( United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) é um tratado internacional ambiental dedicado ao clima da Terra, que visa deter a poluição atmosférica no Planeta que vem colocando em risco a vida dos seres humanos e deteriorando o meio ambiente global.  Este tratado foi aprovado na ECO 92 ou Rio/92, entrando em vigor em 21 de março de 1994, onde são signatários 196 países.  Os países signatários são convocados a assumirem compromissos e obrigações no combate as mudanças climáticas, sob o princípio da “responsabilidade comum, mas diferenciada”. 

    Os países signatários (chamados de Partes da Convenção, a sigla COP – diz respeito a esta nomenclatura – Conferência das Partes)  devem agir em benefício do meio ambiente nos níveis nacional, regional e global. Segundo a Convenção cada país contribui de determinada forma sobre os impactos socioambientais locais e globais. Todos são chamados para prevenir, reduzir e controlar a ameaça representada pela poluição atmosférica e as consequências das mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo atualmente.
   A COP 21 ou Paris 21 é muito importante para que os países assumam compromissos efetivos de construção da sustentabilidade. O Brasil tem um papel muito importante na medida em que abrigamos a maior floresta tropical do mundo e o fim do desmatamento na Amazônia é um compromisso fundamental que o Brasil deve assumir com os brasileiros e o mundo.
    Esta consciência socioambiental deve ser levada em conta para que todas as cidades e regiões do Brasil possam combater o desmatamento urbano e rural, a poluição atmosférica. Como as questões ambientais estão interligadas, agirmos em defesa da qualidade da água, contra a destruição de nascentes, a poluição de rios e lagos é igualmente fundamental. Sem matas, árvores,  as águas diminuem e nos restam águas poluídas. A degradação socioambiental atinge principalmente os mais pobres no Brasil e no mundo. O uso abusivo de agrotóxicos na agricultura agrava este quadro, segundo foi divulgado na Rio + 20 o Brasil é líder mundial de utilização de agrotóxicos na produção de alimentos. Segundo a médica sanitarista Lia Giraldo de Pernambuco a proporção é de mais de 5 litros de agrotóxicos por pessoa ao ano.  Os agrotóxicos, além de serem prejudiciais a saúde humana, contaminam o lençol freático e poluem as águas. Ou seja, debater e buscar ações sobre as discussões da Convenção do Clima é uma tarefa local e global. 
Segue o link da Convenção sobre o clima na íntegra:

IGAM E MAPAS DE HIDROGRAFIA EM MG

ESCASSEZ HÍDRICA "IGAM DISPONIBILIZA MAPAS SOBRE ESTADOS DE VAZÃO EM PORÇÕES HIDROGRÁFICAS DE MINAS"

   O Igam disponibilizou mapas das porções hidrográficas de Minas Gerais, que estão sendo analisadas e que contam com pontos de monitoramento de vazão. As informações serão atualizadas semanalmente e servirão como parâmetro para a definição de situação crítica de escassez hídrica e estado de restrição de uso da água no Estado.
A situação das porções hidrográficas será definida de acordo com a Deliberação Normativa CERH/MG 49/2015:
 I. Estado de Atenção: estado de vazão que antecede a situação crítica de escassez hídrica e seu Estado de Alerta, no qual não haverá restrição de uso para captações de água e o usuário de recursos hídricos deverá ficar atento para eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
II. Estado de Alerta: estado de risco de escassez hídrica, que antecede ao estado de restrição de uso, caracterizado pelo período de tempo, em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem a adoção de ações de alerta para restrição de uso para captações de águas superficiais e no qual o usuário de recursos hídricos deverá tomar medidas de atenção e se atentar às eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
 III. Estado de Restrição de Uso: estado de escassez hídrica caracterizado pelo período de tempo em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem restrições do uso da água em uma porção hidrográfica. 
A restrição de uso para captações de água ocorrerá conforme o estado de vazões ou estado de armazenamento dos reservatórios e restringirá o uso para captação de água nos seguintes termos:
              ·         Redução de 20% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo humano ou dessedentação animal ou abastecimento público;
         ·         Redução de 25% do volume diário outorgado para a finalidade de irrigação, podendo ser excepcionalizada por meio de Deliberação Normativa deste Conselho;
              ·         Redução de 30% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo industrial e agroindustrial;
              ·         Redução de 50% do volume outorgado para as demais finalidades, exceto usos não consuntivos.
Considerando que o período de março a setembro é o período de seca e a tendência da escassez é recrudescer, as indústrias e minerações devem ficar atentas à situação da bacia hidrográfica em que estão situadas. É importante trabalhar com um plano de contingenciamento para cada uma das etapas da deliberação normativa 49/2015 para não serem surpreendidos com as restrições impostas pela deliberação.

terça-feira, 30 de junho de 2015

DILMA E OBAMA ASSUMEM COMPROMISSO SOBRE O MEIO AMBIENTE

Dilma Rousseff e Barack Obama - foto: divulgação








   
Tendo em vista a realização da COP 21 ( Conferência do Clima – Paris 21, como vem sendo chamada), a Presidenta Dilma Rousseff e o Presidente Barack Obama se reuniram nesta terça-feira na Casa Branca e assumiram um compromisso  de ampliarem em 20% as fontes de energias renováveis até 2030.  Comprometeram-se também em trabalhar para um “acordo ambicioso e equilibrado” na COP21, em novembro/dezembro  2015 em Paris.  A Presidenta Dilma também acenou com a proposta de desmatamento zero até 2030, priorizando uma política de reflorestamento no Brasil, segundo o compromisso assumido no Código Florestal, lembrando ainda sobre o consumo mínimo,  os equipamentos e prédios eficientes. Em entrevista coletiva a imprensa, Dilma lembrou das semelhanças entre Brasil e EUA sobre a importância de se superar as desigualdades raciais, uma vez que os dois países, possuem grande contingente de afrodescendentes, além dos povos indígenas. Obama salientou o papel de liderança global do Brasil com relação ao meio ambiente.  A Presidenta Dilma aproveitou para convidar Obama para vir as Olimpíadas em 2016 no Brasil, dizendo: " para mim a cidade mais linda do mundo é o Rio de Janeiro."
   A COP 21 é decisiva para que os Países assumam compromissos efetivos de despoluição global. Os EUA enviaram em março a ONU seu compromisso particular nas negociações globais sobre o clima, em reduzir entre 26% a 28% em relação aos níveis de 2005,  suas emissões de efeito estufa. O Brasil ainda não formalizou sua proposta oficial para a COP 21.
   Estas propostas apresentadas pelos dois presidentes fazem parte de mais intenções ou propostas que vários países e lideranças mundiais estão realizando para que a COP 21 não seja apenas mais uma Conferência do Clima sem metas e compromissos que de fato serão implementados. A Encíclica do Papa Francisco, divulgada dia 18 deste mês, foi outro acontecimento que ganhou repercussão diante a proximidade da COP 21.

   O desmatamento da Amazônia precisa ser resolvido.   Em algumas áreas urbanas em capitais do Brasil, como em Belo Horizonte, o desmatamento continua crescente.  É preciso não só plantar mais árvores, mas cuidar das árvores. Isto afeta não apenas a qualidade do clima, do ar que respiramos, mas a qualidade da água. Uma vez que os cursos d’água, nascentes, rios, lagos, continuam sofrendo com a poluição. Inclusive com o uso abusivo de agrotóxicos, em que o Brasil ainda lidera mundialmente.  Os governos locais não programam como prioridade as soluções de despoluir os cursos d’água.  Daí uma das causas da chamada “crise hídrica”.  Ao não recompor as matas ciliares como seria necessário, o Brasil ainda assiste a degradação crescente dos rios.   A sociedade civil tem um papel fundamental na construção da sustentabilidade ao se mobilizar para que a conquista de uma melhor qualidade de vida seja um direito respeitado. E a valorização dos seres humanos e do meio ambiente seja de fato uma prioridade das políticas públicas.