sábado, 25 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
SUCESSO DO BRASIL NO PAN DE TORONTO REVELA ATLETAS PARA AS OLIMPÍADAS DO RIO
Érica Miranda - medalha de ouro no judô no PAN de Toronto |
Brasil conquista nossa centésima medalha no
PAN de Toronto na ginástica de solo, com Angélica Kvieczynski, que recebeu a medalha de bronze com
15.633 pontos na final da ginástica rítmica com fita. As brasileiras estão brilhando no Canada.
Além da ginástica rítmica, outras atletas
brasileiras que brilharam: Flávia Saraiva na ginástica artística, Ana Sátila que conquistou as medalhas de ouro
e prata para o Brasil na canoagem e Érica Miranda no judô.
Angélica Kviecznski conquistou centésima medalha para o Brasil no Pan de Toronto |
Vários atletas brasileiros que brilham no Pan
de Toronto são candidatos a fazer sucesso também nas Olimpíadas do Rio 2016:
Arthur Zanetti, na ginástica; Léo de Deus na natação; Joice Silva na luta olímpica; Yane Marques no pentatlo moderno; Érica Miranda no judô; Felipe Wu no tiro
esportivo; Marcel Sturmer na patinação; Izaquias Queiroz na canoagem; Cássio
Ripel na carabina deitada; além de Ana Sátila na canoagem, atletas da natação e
dos esportes coletivos como vôlei, futebol, handebol, dentre outros, são possibilidades de medalhas nos Jogos
Olímpicos do Rio 2016.
Thiago Pereira recordista em medalhas na história do PAN com a Bandeira do Brasil em Toronto |
Thiago
Pereira que entrou com a Bandeira do Brasil na abertura do PAN de Toronto
tornou-se o maior recordista de medalhas na história de premiações das edições do Pan com sua 23ª medalha
conquistada no Canada.
Como havíamos
registrado o Brasil avançou para o terceiro lugar no PAN de Toronto e está até
o momento com: 30 medalhas de ouro, 29 de prata e 42 de bronze, totalizando 101
medalhas.
terça-feira, 14 de julho de 2015
BRASIL SEGUE CAMINHO DE VITÓRIAS NO PAN DE TORONTO A CAMINHO DAS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO 2016
Até hoje o Brasil é
sexto colocado no quadro de medalhas do Pan de Toronto, podemos subir para o
quinto lugar pelo fato de disputarmos medalhas de ouro no judô logo mais. O Brasil já conquistou medalhas em várias
modalidades: na ginástica olímpica, judô, saltos ornamentais, patinação
artística, tiro, canoagem, levantamento de peso nos primeiros dias dos jogos.
Uma condição para conquista de melhor
qualidade de vida é o incentivo a prática de esportes. O Brasil vem progredindo
nos esportes, não somos mais só o País do futebol, somos o Brasil da natação,
do vôlei, de handebol, da ginástica olímpica, do judô, agora no Pan de Toronto.
Dada nossas dimensões continentais e qualidade cultural, humana do povo
brasileiro, podemos muito mais.
Nas Olimpíadas do Rio
de Janeiro, pensamos ser fundamental uma união nacional pela prática sadia de
esportes. É preciso incentivar a juventude para que ingresse em várias
modalidades esportivas que podem trazer melhores perspectivas a juventude
brasileira e uma maior valorização dos brasileiros.
O nosso jornal
divulga notícias sobre o Pan de Toronto acreditando sempre no Brasil, numa
melhor distribuição de renda, e melhor qualidade de saúde, educação, cultura,
esportes para todos. É possível vencer esta fase de ênfase a notícias ruins e
conquistarmos como Nação maior valorização da pessoa humana, dos recursos
naturais e de todo meio ambiente. Que possamos acompanhar os atletas
brasileiros e a evolução da qualidade de vida dos brasileiros. O Brasil pode
seguir também construindo com originalidade seu caminho de sustentabilidade
valorizando nossa pluralidade étnica e cultural.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
"A ENCÍCLICA VERDE" - ARTIGO DE FREI BETTO
Frei Betto
Em homenagem a São Francisco de Assis, o
papa Francisco lançou uma encíclica holística, na qual associa degradação
ambiental e aumento da pobreza mundial. O texto se constitui num apelo urgente
para a humanidade sair da “espiral da autodestruição”.
O chefe da Igreja Católica condena o
atual modelo de desenvolvimento focado no consumismo e na obtenção do lucro
imediato. Denuncia “a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em
risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de
pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procurar destruir outro ser humano do
qual não gosta.”
Salvar o Planeta é salvar os pobres,
clama Francisco. Eles são as principais vítimas da sequelas deixadas por
invasões de terras indígenas, destruição de florestas, contaminação de rios e
mares, uso abusivo de agrotóxicos e de energia fóssil.
O texto resgata a interação bíblica
entre o ser humano e a natureza e faz mea-culpa quanto o modo de a Igreja
interpretar o mandato divino de “dominar” a Terra. Também amplia o significado
do “Não matarás”: “Uns 20% da população mundial consomem recursos em uma medida
tal que roubam às nações pobres e às gerações futuras aquilo de que necessitam
para sobreviver.”
Não há desenvolvimento social e avanço
científico positivos, alerta o papa, sem o respaldo da ética e a centralidade
do bem comum em tudo que se pesquisa e planeja.
O combate à idolatria do mercado é
enfático, ao frisar que a fome e a miséria não acabarão “simplesmente com o crescimento
do mercado. O mercado, por si mesmo, não garante o desenvolvimento humano
integral nem a inclusão social.”
Além de criticar como inócuas todas as
importantes reuniões de cúpula sobre a questão ambiental, pois os bons
propósitos não saem do papel, Francisco amplia o conceito de ecologia ao
destacar a “ecologia integral”, a “ecologia cultural” e a “ecologia da vida
cotidiana”.
Nenhuma outra encíclica contém tanta
poesia. Francisco frisa que “todo o Universo material é uma linguagem do amor
de Deus. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus.” E, pela
primeira vez, uma encíclica valoriza a contribuição de obra de Teilhard de
Chardin, censurado por Roma em toda primeira metade do século passado.
Frei
Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros
livros.
terça-feira, 7 de julho de 2015
O QUE É A CONVENÇÃO DO CLIMA E A COP 21
Diante a importância da COP 21, a Conferência
do Clima que será realizada em Paris no final deste ano, estaremos divulgando
os principais documentos aprovados na Rio92, de onde se originou este tratado
sobre o clima e vários outros documentos importantes como a Declaração do Rio e
a Agenda 21.
A CONVENÇÃO DO CLIMA
A chamada Convenção do Clima, ou a
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ( United
Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) é um tratado
internacional ambiental dedicado ao clima da Terra, que visa deter a poluição
atmosférica no Planeta que vem colocando em risco a vida dos seres humanos e
deteriorando o meio ambiente global.
Este tratado foi aprovado na ECO 92 ou Rio/92, entrando em vigor em 21
de março de 1994, onde são signatários 196 países. Os países signatários são convocados a
assumirem compromissos e obrigações no combate as mudanças climáticas, sob o
princípio da “responsabilidade comum, mas diferenciada”.
Os países signatários (chamados de Partes
da Convenção, a sigla COP – diz respeito a esta nomenclatura – Conferência das
Partes) devem agir em benefício do meio
ambiente nos níveis nacional, regional e global. Segundo a Convenção cada país contribui
de determinada forma sobre os impactos socioambientais locais e globais. Todos
são chamados para prevenir, reduzir e controlar a ameaça representada pela
poluição atmosférica e as consequências das mudanças climáticas que o mundo vem
sofrendo atualmente.
A COP 21 ou Paris 21 é muito importante para que os países assumam compromissos efetivos de construção da sustentabilidade. O Brasil tem um papel muito importante na medida em que abrigamos a maior floresta tropical do mundo e o fim do desmatamento na Amazônia é um compromisso fundamental que o Brasil deve assumir com os brasileiros e o mundo.
Esta consciência socioambiental deve ser levada em conta para que todas as cidades e regiões do Brasil possam combater o desmatamento urbano e rural, a poluição atmosférica. Como as questões ambientais estão interligadas, agirmos em defesa da qualidade da água, contra a destruição de nascentes, a poluição de rios e lagos é igualmente fundamental. Sem matas, árvores, as águas diminuem e nos restam águas poluídas. A degradação socioambiental atinge principalmente os mais pobres no Brasil e no mundo. O uso abusivo de agrotóxicos na agricultura agrava este quadro, segundo foi divulgado na Rio + 20 o Brasil é líder mundial de utilização de agrotóxicos na produção de alimentos. Segundo a médica sanitarista Lia Giraldo de Pernambuco a proporção é de mais de 5 litros de agrotóxicos por pessoa ao ano. Os agrotóxicos, além de serem prejudiciais a saúde humana, contaminam o lençol freático e poluem as águas. Ou seja, debater e buscar ações sobre as discussões da Convenção do Clima é uma tarefa local e global.
Segue o link da Convenção sobre o clima na íntegra:
IGAM E MAPAS DE HIDROGRAFIA EM MG
ESCASSEZ HÍDRICA "IGAM DISPONIBILIZA MAPAS SOBRE ESTADOS DE VAZÃO EM PORÇÕES HIDROGRÁFICAS DE MINAS"
O Igam disponibilizou mapas das porções hidrográficas de Minas Gerais, que estão sendo analisadas e que contam com pontos de monitoramento de vazão. As informações serão atualizadas semanalmente e servirão como parâmetro para a definição de situação crítica de escassez hídrica e estado de restrição de uso da água no Estado.
A situação das porções hidrográficas será definida de acordo com a Deliberação Normativa CERH/MG 49/2015:
I. Estado de Atenção: estado de vazão que antecede a situação crítica de escassez hídrica e seu Estado de Alerta, no qual não haverá restrição de uso para captações de água e o usuário de recursos hídricos deverá ficar atento para eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
II. Estado de Alerta: estado de risco de escassez hídrica, que antecede ao estado de restrição de uso, caracterizado pelo período de tempo, em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem a adoção de ações de alerta para restrição de uso para captações de águas superficiais e no qual o usuário de recursos hídricos deverá tomar medidas de atenção e se atentar às eventuais alterações do respectivo estado de vazões;
III. Estado de Restrição de Uso: estado de escassez hídrica caracterizado pelo período de tempo em que o estado de vazão ou o estado de armazenamento dos reservatórios indicarem restrições do uso da água em uma porção hidrográfica.
A restrição de uso para captações de água ocorrerá conforme o estado de vazões ou estado de armazenamento dos reservatórios e restringirá o uso para captação de água nos seguintes termos:
· Redução de 20% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo humano ou dessedentação animal ou abastecimento público;
· Redução de 25% do volume diário outorgado para a finalidade de irrigação, podendo ser excepcionalizada por meio de Deliberação Normativa deste Conselho;
· Redução de 30% do volume diário outorgado, para as captações de água para a finalidade de consumo industrial e agroindustrial;
· Redução de 50% do volume outorgado para as demais finalidades, exceto usos não consuntivos.
Considerando que o período de março a setembro é o período de seca e a tendência da escassez é recrudescer, as indústrias e minerações devem ficar atentas à situação da bacia hidrográfica em que estão situadas. É importante trabalhar com um plano de contingenciamento para cada uma das etapas da deliberação normativa 49/2015 para não serem surpreendidos com as restrições impostas pela deliberação.
terça-feira, 30 de junho de 2015
DILMA E OBAMA ASSUMEM COMPROMISSO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Dilma Rousseff e Barack Obama - foto: divulgação |
Tendo em vista a
realização da COP 21 ( Conferência do Clima – Paris 21, como vem sendo chamada),
a Presidenta Dilma Rousseff e o Presidente Barack Obama se reuniram nesta
terça-feira na Casa Branca e assumiram um compromisso de ampliarem em 20% as fontes de energias renováveis
até 2030. Comprometeram-se também em
trabalhar para um “acordo ambicioso e equilibrado” na COP21, em
novembro/dezembro 2015 em Paris. A Presidenta Dilma também acenou com a
proposta de desmatamento zero até 2030, priorizando uma política de
reflorestamento no Brasil, segundo o compromisso assumido no Código Florestal,
lembrando ainda sobre o consumo mínimo, os equipamentos e prédios eficientes. Em entrevista coletiva a imprensa, Dilma lembrou das semelhanças entre Brasil e EUA sobre a importância de se superar as desigualdades raciais, uma vez que os dois países, possuem grande contingente de afrodescendentes, além dos povos indígenas. Obama salientou o papel de liderança global do Brasil com relação ao meio ambiente. A Presidenta Dilma aproveitou para convidar Obama para vir as Olimpíadas em 2016 no Brasil, dizendo: " para mim a cidade mais linda do mundo é o Rio de Janeiro."
A COP 21 é decisiva
para que os Países assumam compromissos efetivos de despoluição global. Os EUA
enviaram em março a ONU seu compromisso particular nas negociações globais
sobre o clima, em reduzir entre 26% a 28% em relação aos níveis de 2005, suas emissões de efeito estufa. O Brasil ainda
não formalizou sua proposta oficial para a COP 21.
Estas propostas
apresentadas pelos dois presidentes fazem parte de mais intenções ou propostas
que vários países e lideranças mundiais estão realizando para que a COP 21 não
seja apenas mais uma Conferência do Clima sem metas e compromissos que de fato
serão implementados. A Encíclica do Papa Francisco, divulgada dia 18 deste mês, foi outro acontecimento que
ganhou repercussão diante a proximidade da COP 21.
O desmatamento da
Amazônia precisa ser resolvido. Em algumas
áreas urbanas em capitais do Brasil, como em Belo Horizonte, o desmatamento continua
crescente. É preciso não só plantar mais
árvores, mas cuidar das árvores. Isto afeta não apenas a qualidade do clima, do
ar que respiramos, mas a qualidade da água. Uma vez que os cursos d’água,
nascentes, rios, lagos, continuam sofrendo com a poluição. Inclusive com o uso
abusivo de agrotóxicos, em que o Brasil ainda lidera mundialmente. Os governos locais não programam como
prioridade as soluções de despoluir os cursos d’água. Daí uma das causas da chamada “crise hídrica”.
Ao não recompor as matas ciliares como
seria necessário, o Brasil ainda assiste a degradação crescente dos rios. A sociedade civil tem um papel fundamental na
construção da sustentabilidade ao se mobilizar para que a conquista de uma melhor
qualidade de vida seja um direito respeitado. E a valorização dos seres humanos e
do meio ambiente seja de fato uma prioridade das políticas públicas.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
A ENCÍCLICA DO PAPA FRANCISCO SOBRE O MEIO AMBIENTE NA ÍNTEGRA
A esperada Encíclica do Para
Francisco sobre o meio ambiente chega em um momento crucial para a humanidade. A
COP 21, ou Conferência do Clima – Paris 21 no final deste ano, está em cheque. Os Países precisam
se comprometer em ações concretas e urgentes para deter as mudanças climáticas
e os conflitos socioambientais que se multiplicam em todo o mundo. A sociedade civil continua a ser protagonista
na construção da sustentabilidade.
Esta Encíclica é mais um alerta
ambiental para as sociedades civis e governos de todo o mundo. A “revolução cultural” em defesa da “nossa
casa comum” proposta pelo Papa Francisco, diz respeito à valorização da vida, dos seres
humanos e de todo o meio ambiente.
Faz-se
necessário na atual conjuntura ambiental global, que haja mais solidariedade
entre nós seres humanos. Uma melhor distribuição de renda, mais justa entre pessoas e Países, seja
condição de uma ética socioambiental para todos os povos, pois todos os seres humanos têm
direito de viver com dignidade e qualidade de vida. As mudanças climáticas, os
conflitos socioambientais atingem principalmente os mais pobres, os seres
humanos e os Países que sofrem com a exclusão socioambiental a uma vida digna.
Este é o maior desafio tecnológico do mundo: acabar com a fome, a miséria, os
conflitos étnicos, a falta de democratização do acesso aos recursos naturais
disponíveis. É preciso deter a ação predatória humana sobre nossa própria espécie
e em todo o meio ambiente.
Temos o desafio de edificar sociedades com
mais qualidade de vida, acesso à água potável e saneamento básico para todos.
Melhores condições de saúde e educação públicas, alimentação sem agrotóxicos,
moradia, mobilidade urbana, valorização da biodiversidade, da água, dos Povos
Indígenas e Populações Tradicionais, das culturas e etnias, bem como respeito a
todas as crenças que valorizam a pessoa humana e todo meio ambiente.
Segue trechos da encíclica
sobre o meio ambiente do Papa Francisco e o link da íntegra do documento:
TRECHOS DA ENCÍCLICA DO PAPA FRANCISCO SOBRE O MEIO AMBIENTE:
"SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM"
“13. O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a
preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento
sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não
nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter
criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da
nossa casa comum. Desejo agradecer, encorajar e manifestar apreço a quantos,
nos mais variados sectores da atividade humana, estão a trabalhar para garantir
a proteção da casa que partilhamos. Uma especial gratidão é devida àqueles que
lutam, com vigor, por resolver as dramáticas consequências da degradação
ambiental na vida dos mais pobres do mundo. Os jovens exigem de nós uma
mudança; interrogam-se como se pode pretender construir um futuro melhor, sem
pensar na crise do meio ambiente e nos sofrimentos dos excluídos.”
Poluição e mudanças climáticas
Poluição, resíduos e cultura do descarte
“20. Existem formas de poluição que afectam diariamente as
pessoas. A exposição aos poluentes atmosféricos produz uma vasta gama de
efeitos sobre a saúde, particularmente dos mais pobres, e provocam milhões de
mortes prematuras. Adoecem, por exemplo, por causa da inalação de elevadas
quantidades de fumo produzido pelos combustíveis utilizados para cozinhar ou
aquecer-se. A isto vem juntar-se a poluição que afeta a todos, causada pelo
transporte, pelos fumos da indústria, pelas descargas de substâncias que
contribuem para a acidificação do solo e da água, pelos fertilizantes, inseticidas,
fungicidas, pesticidas e agrotóxicos em geral. Na realidade a tecnologia, que,
ligada à finança, pretende ser a única solução dos problemas, é incapaz de ver
o mistério das múltiplas relações que existem entre as coisas e, por isso, às
vezes resolve um problema criando outros.”
O clima como bem comum
“25. As mudanças climáticas são um problema
global com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e
políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a
humanidade. Provavelmente os impactos mais sérios recairão, nas próximas
décadas, sobre os países em vias de desenvolvimento. Muitos pobres vivem em
lugares particularmente afetados por fenómenos relacionados com o aquecimento,
e os seus meios de subsistência dependem fortemente das reservas naturais e dos
chamados serviços do ecossistema como a agricultura, a pesca e os recursos
florestais. Não possuem outras disponibilidades económicas nem outros recursos
que lhes permitam adaptar-se aos impactos climáticos ou enfrentar situações
catastróficas, e gozam de reduzido acesso a serviços sociais e de proteção. Por
exemplo, as mudanças climáticas dão origem a migrações de animais e vegetais
que nem sempre conseguem adaptar-se; e isto, por sua vez, afeta os recursos
produtivos dos mais pobres, que são forçados também a emigrar com grande
incerteza quanto ao futuro da sua vida e dos seus filhos. É trágico o aumento
de emigrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental, que, não
sendo reconhecidos como refugiados nas convenções internacionais, carregam o
peso da sua vida abandonada sem qualquer tutela normativa. Infelizmente,
verifica-se uma indiferença geral perante estas tragédias, que estão
acontecendo agora mesmo em diferentes partes do mundo. A falta de reações
diante destes dramas dos nossos irmãos e irmãs é um sinal da perda do sentido
de responsabilidade pelos nossos semelhantes, sobre o qual se funda toda a
sociedade civil.”
“26. Muitos daqueles que detêm mais recursos e poder económico ou
político parecem concentrar-se, sobretudo em mascarar os problemas ou ocultar
os seus sintomas, procurando apenas reduzir alguns impactos negativos de
mudanças climáticas. Mas muitos sintomas indicam que tais efeitos poderão ser
cada vez piores, se continuarmos com os modelos atuais de produção e consumo.
Por isso, tornou-se urgente e imperioso o desenvolvimento de políticas capazes
de fazer com que, nos próximos anos, a emissão de anidrido carbónico e outros
gases altamente poluentes se reduza drasticamente, por exemplo, substituindo os
combustíveis fósseis e desenvolvendo fontes de energia renovável. No mundo, é
exíguo o nível de acesso a energias limpas e renováveis. Mas ainda é necessário
desenvolver adequadas tecnologias de acumulação. Entretanto, nalguns países,
registaram-se avanços que começam a ser significativos, embora estejam longe de
atingir uma proporção importante. Houve também alguns investimentos em
modalidades de produção e transporte que consomem menos energia exigindo menor
quantidade de matérias-primas, bem como em modalidades de construção ou
restruturação de edifícios para se melhorar a sua eficiência energética. Mas
estas práticas promissoras estão longe de se tornar omnipresentes.”
2. A questão da água
“27. Outros
indicadores da situação atual têm a ver com o esgotamento dos recursos
naturais. É bem conhecida a impossibilidade de sustentar o nível atual de
consumo dos países mais desenvolvidos e dos sectores mais ricos da sociedade,
onde o hábito de desperdiçar e jogar fora atinge níveis inauditos. Já se
ultrapassaram certos limites máximos de exploração do planeta, sem termos
resolvido o problema da pobreza.”
“28. A água potável e
limpa constitui uma questão de primordial importância, porque é indispensável
para a vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestres e aquáticos. As
fontes de água doce fornecem os sectores sanitários, agropecuários e
industriais. A disponibilidade de água manteve-se relativamente constante
durante muito tempo, mas agora, em muitos lugares, a procura excede a oferta
sustentável, com graves consequências a curto e longo prazo. Grandes cidades,
que dependem de importantes reservas hídricas, sofrem períodos de carência do
recurso, que, nos momentos críticos, nem sempre se administra com uma gestão
adequada e com imparcialidade. A pobreza da água pública verifica-se
especialmente na África, onde grandes sectores da população não têm acesso à
água potável segura, ou sofrem secas que tornam difícil a produção de alimento.
Nalguns países, há regiões com abundância de água, enquanto outras sofrem de
grave escassez.”
“29. Um problema
particularmente sério é o da qualidade da água disponível para os pobres, que
diariamente ceifa muitas vidas. Entre os pobres, são frequentes as doenças relacionadas
com a água, incluindo as causadas por microorganismos e substâncias químicas. A
diarreia e a cólera, devidas a serviços de higiene e reservas de água
inadequados, constituem um fator significativo de sofrimento e mortalidade
infantil. Em muitos lugares, os lençóis freáticos estão ameaçados pela poluição
produzida por algumas atividades extrativas, agrícolas e industriais, sobretudo
em países desprovidos de regulamentação e controles suficientes. Não pensamos
apenas nas descargas provenientes das fábricas; os detergentes e produtos
químicos que a população utiliza em muitas partes do mundo continuam a ser
derramados em rios, lagos e mares.”
“30. Enquanto a
qualidade da água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a
tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria
sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e
segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina
a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros
direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres
que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à
vida radicado na sua dignidade inalienável. Esta dívida é parcialmente
saldada com maiores contribuições económicas para prover de água limpa e
saneamento as populações mais pobres. Entretanto nota-se um desperdício de água
não só nos países desenvolvidos, mas também naqueles em vias de desenvolvimento
que possuem grandes reservas. Isto mostra que o problema da água é, em parte,
uma questão educativa e cultural, porque não há consciência da gravidade destes
comportamentos num contexto de grande desigualdade.”
“31. Uma maior
escassez de água provocará o aumento do custo dos alimentos e de vários
produtos que dependem do seu uso. Alguns estudos assinalaram o risco de sofrer
uma aguda escassez de água dentro de poucas décadas, se não forem tomadas
medidas urgentes. Os impactos ambientais poderiam afectar milhares de milhões
de pessoas, sendo previsível que o controle da água por grandes empresas
mundiais se transforme numa das principais fontes de conflitos deste século.[23]”
Perda de biodiversidade
“42. É preciso investir muito mais na pesquisa para se entender melhor o
comportamento dos ecossistemas e analisar adequadamente as diferentes variáveis
de impacto de qualquer modificação importante do meio ambiente. Visto que todas
as criaturas estão interligadas, deve ser reconhecido com carinho e admiração o
valor de cada uma, e todos nós, seres criados, precisamos uns dos outros. Cada
território detém uma parte de responsabilidade no cuidado desta família, pelo
que deve fazer um inventário cuidadoso das espécies que alberga a fim de
desenvolver programas e estratégias de proteção, cuidando com particular
solicitude das espécies em vias de extinção.”
4.
Deterioração da qualidade de vida humana e degradação social
“43. Tendo em conta que o ser humano também é uma criatura deste
mundo, que tem direito a viver e ser feliz e, além disso, possui uma dignidade
especial, não podemos deixar de considerar os efeitos da degradação ambiental,
do modelo atual de desenvolvimento e da cultura do descarte sobre a vida das
pessoas.”
Desigualdade planetária
“48. O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em
conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não
prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social. De
facto, a deterioração do meio ambiente e a da sociedade afetam de modo especial
os mais frágeis do planeta: «Tanto a experiência comum da vida quotidiana como
a investigação científica demonstram que os efeitos mais graves de todas as
agressões ambientais recaem sobre as pessoas mais pobres».[26] Por exemplo, o esgotamento das reservas
ictíicas prejudica especialmente as pessoas que vivem da pesca artesanal e não
possuem qualquer maneira de a substituir, a poluição da água afeta
particularmente os mais pobres que não têm possibilidades de comprar água
engarrafada, e a elevação do nível do mar afeta principalmente as populações
costeiras mais pobres que não têm para onde se transferir. O impacto dos
desequilíbrios atuais manifesta-se também na morte prematura de muitos pobres,
nos conflitos gerados pela falta de recursos e em muitos outros problemas que
não têm espaço suficiente nas agendas mundiais.[27]”
LINK DA ÍNTEGRA DA ENCÍCLICA :
quarta-feira, 17 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
PAPA FRANCISCO E SUA ENCÍCLICA SOBRE O MEIO AMBIENTE
Foto Floresta Amazônica - divulgação |
O Papa Francisco deverá lançar nesta próxima quinta-feira
dia 18, uma encíclica sobre o meio ambiente, de acordo com a divulgação
antecipada de uma revista italiana e agências de notícias realizadas hoje. Trata-se de um documento importante, pois a encíclica
deve abordar três pontos principais: o fato dos países mais pobres serem os
mais prejudicados com os problemas socioambientais; a necessidade dos países
adotarem medidas mais transparentes e eficazes no combate as mudanças climáticas,
uma vez que as Conferências sobre o clima ainda não chegaram a medidas
concretas para redução da poluição global; e um outro aspecto importante é que deve
enfatizar que os problemas ambientais não possuem apenas uma conotação técnica,
política, científica, mas espiritual e cultural.
O Jornal O
Ecoambiental sempre vem postando textos matérias, artigos, reiterando este
caráter cultural das questões sociambientais. A importância da Floresta
Amazônica, a sua diversidade biológica e os saberes e crenças dos povos
indígenas que devem e merecem ser respeitados por todas as culturas do mundo. O respeito à diversidade cultural no Planeta é
um caminho fundamental para a construção da sustentabilidade, além de uma visão
ecumênica sobre a problemática ambiental.
O lançamento desta
encíclica papal é um acontecimento importante já que este ano será realizada a
COP 21 – a Conferência do Clima em Paris, que precisa ter um bom resultado,
diante o agravamento da crise socioambiental que o Brasil e o mundo atravessam.
Estaremos aguardando o texto final da
encíclica sobre o meio ambiente.
terça-feira, 9 de junho de 2015
CONSULTA PÚBLICA SOBRE PROGRAMA DE ELIMINAÇÃO DOS HCFCs
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ABRE CONSULTA PÚBLICA SOBRE PROGRAMA DE ELIMINAÇÃO DOS HCFCs
Foi publicada no Diário Oficial da União em 14/05/2015, a Portaria nº 113, de 13 de maio de 2015, do Ministério do Meio Ambiente, que tornou pública a abertura do processo de Consulta Pública sobre a estratégia brasileira para a Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos gases HCFCs.
De acordo com a norma, as sugestões que possam contribuir para o aperfeiçoamento do documento, podem ser enviadas para o Ministério do Meio Ambiente, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua publicação.
Para tanto, basta acessar o documento disponível no site do MMA através do seguinte: http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80179/PBH%20-%20Etapa%202%20-%20Consulta%20Publica.pdf
sexta-feira, 5 de junho de 2015
DIA 5 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Sociedades
sustentáveis são aquelas que promovem as melhores qualidades humanas e
valorizam todo meio ambiente. São
possibilidades de conquista de melhor qualidade de vida para toda nossa
espécie. O aprendizado desta vivência de
evolução qualitativa humana em sociedade, em comunidades, culturas, nos orienta
para um caminho que pode harmonizar a
presença de nossa espécie na Terra: a Mãe Gaia.
Aprender com os saberes, as culturas, crenças, as civilizações que valorizem os seres
humanos, amplia nossa possibilidade de vencermos os desafios dos conflitos
socioambientais.
Um grande problema
ambiental hoje para o Planeta Terra é a própria espécie humana. A ação humana está gerando conflitos entre
nossa própria espécie e nossa relação com outras espécies de vida e toda
biodiversidade. Acredita-se que estes
conflitos estão presentes na gênese humana que edificam sociedades. Afinal nossa essência é boa ou má ? Que valor damos aos seres humanos e ao meio
ambiente ?
O dia mundial do
meio ambiente é mais uma possibilidade de reflexão para a conquista de um
caminho de felicidade, paz, amor, prosperidade. Pela beleza do Planeta Terra,
somos uma espécie privilegiada no universo.
Contudo, se houvesse possibilidade de colocarmos as sociedades em frente
a um espelho o que veríamos ? Os
conflitos socioambientais se agravando.
A água potável que
está escassa em várias partes do mundo contrasta com os rios e cursos d’água
poluídos que governos não despoluem. Como temos comentado em nosso jornal o
reflexo da condição humana na sociedade contemporânea são os rios
poluídos.
Temos indicações de
caminhos de como podemos agir com relação ao meio ambiente no Artigo 225 da
Constituição, na Agenda 21, na Economia Solidária.
Neste ano de 2015 a
realização da COP21 em Paris é fundamental para o mundo enfrentar os desafios
da construção da sustentabilidade. As mudanças climáticas e o aquecimento
global são agravados pela ação predatória
humana sobre o meio ambiente.
Que as escolas,
universidades, governos, a sociedade civil possam debater e implementar soluções para determos o
aquecimento global. COP 21 pode
contribuir para que possamos agir de forma urgente em nível local e global em
defesa da vida humana. Plantar árvores é cuidar da pessoa humana, pois nossa
vida está ligada a floresta.
O Brasil tem um
papel fundamental de acabar com as queimadas e o desmatamento. A valorização da
Amazônia, o respeito a maior floresta tropical do mundo, aos povos indígenas,
as populações tradicionais, que detêm conhecimento sobre a biodiversidade são
fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem a cura
de várias doenças e pesquisas que contribuam na melhoria da qualidade de vida
de toda população.
Que possamos unir
pessoas, comunidades, populações, culturas na defesa da valorização da pessoa humana
e de todo meio ambiente cada vez mais.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
COP 21 - PARIS 2015
A COP21 a qual chamamos também de Paris 2015, será uma das maiores conferências internacionais já organizada em território francês. São esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações.
O objetivo será firmar um pacto, através da ONU, que visa combater as transformações pelas quais passa o clima mundial.
A Conferência do Clima tem aval do UNFCCC - ou Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Se tudo se confirmar será a cúpula climática com maior presença de participações oficiais, desde Copenhague, em 2009.
Com previsão de efeito a partir de 2020, o acordo de Paris determinará todos os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta, que faz com que secas, mudanças e tempestades sejam cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares.
O objetivo da ONU, para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2º C, isto é, níveis pré-industria. Cientistas dizem que a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso.
A realização da Conferência do Clima será
entre 30 de novembro e 11 de dezembro de
2015. O Jornal Oecoambiental irá postar matérias e reportagens sobre a COP21, envie-nos seus artigos, textos e comentários.
Informações da COP 21:
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
MARCO DA BIODIVERSIDADE É SANCIONADO
O marco da biodiversidade que até então era um projeto agora é uma lei:
7.735/2014, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção
e o acesso ao conhecimento tradicional associado; sobre a repartição de
benefícios para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.
Apesar de o texto
aprovado reforçar os compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção da Diversidade
Biológica (CDB), tratado internacional das Nações Unidas, os movimentos
socioambientais, que são detentores dos saberes relacionado aos recursos
genéticos, argumentam que não foram
ouvidos desde que o projeto foi encaminhado para a Câmara em junho de 2014. O
que não ocorreu com representantes das indústrias farmacêuticas e químicas, por
exemplo, que levaram seus argumentos para o debate do projeto de lei, segundo
estes movimentos.
O texto prevê a
retirada de penalidades impostas às empresas que descumpriram regras
provenientes de exploração de materiais de plantas e animais. Bem como estipula
normas de pagamento pelo uso de recursos genéticos naturais por empresas, tanto
para o governo, como para os povos indígenas e comunidades tradicionais. Alguns
argumentam que visa desburocratizar e estimular as pesquisas com espécies
nativas e combater a biopirataria estrangeira, no entanto, os movimentos
socioambientais dizem que os setores ligados a determinadas empresas ampliam o
acesso à pesquisa genética e são mais beneficiados que os povos que detêm o
saber nativo sobre a biodiversidade.
terça-feira, 19 de maio de 2015
VAGA PARA BOLSISTA NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE
A Gerência de Meio Ambiente da Fiemg está com uma vaga de bolsista em aberto. Segue abaixo requisitos necessários e atividades que serão executadas.
Requisitos:
• Graduação concluída em engenharia química,
• Facilidade para se comunicar;
• Proativo;
• Visão de negócios;
• Conhecimento em propriedade de materiais / classificação de resíduos sólidos;
• Desejável conhecimento em métodos e sistemas de tratamento de resíduos industriais;
• Horário Flexível.
Atividades
Na execução deste Projeto, serão realizadas tarefas relacionadas à simbiose industrial. Relacionamos a seguir as atividades envolvidas:
• Mapeamento dos recursos das indústrias da região e identificação de oportunidades para novos provedores de soluções;
• Lançamento das informações em banco de dados;
• Cruzamento das oportunidades de negócios envolvendo os recursos identificados;
• Acompanhamento das análises de caracterização dos resíduos;
• Elaboração de estudos e projetos;
• Elaboração de estudos de casos sobre as sinergias concretizadas;
• Pesquisa por editais de financiamento.
Outras informações:
• Bolsa concedida pela FAPEMIG, no valor de R$ 1.521,30 livre de descontos
• Não possui benefícios
• Contrato de 1 ano.
Para maiores informações, gentileza entrar em contato com a gerência de MA Fiemg.
EQUADOR ESTABELECE NOVO RECORDE DE REFLORESTAMENTO
Um bom exemplo para o mundo foi dado pelo
Equador ao promover uma campanha nacional de reflorestamento.
“O
Governo do Equador bateu novo recorde, neste sábado dia 16 de maio no Livro
Guinness, pela campanha nacional de reflorestamento: "plantando
647.250 árvores de mais de 200 mil espécies, realizado por 44.883 pessoas em 1.997 hectares
do país, de maneira simultânea, em todo
seu território”, afirmaram a Ministra do
Meio Ambiente, Lorena Tapia e o Presidente do Equador, Rafael Correa.
Segundo a Ministra, Lorena Tapia do Meio
Ambiente: “o governo gastou U$ 74
milhões por ano em projetos de reflorestamento desde 2008, como parte de uma
política de Estado permanente, cuja meta é o desmatamento zero até 2017.”
O
Equador sofreu um desmatamento anual de cerca de 34.000 hectares entre 1990 a
2000, o que vem sendo revertido pelo atual Governo com a preservação de cerca
de um milhão de hectares de floresta a partir de 2008.
Esta
campanha merece destaque na medida em que o mundo precisa agir de forma urgente
para reverter os danos socioambientais causados em todo mundo pelas mudanças
climáticas e pelo aquecimento global.
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